A contribuição da cartografia subversiva para o planejamento do espaço social. Caminhos para uma reflexão a respeito de “subversões” concretas.

Autores/as

  • Rainer Randolph
  • Pedro Henrique O. Gomes

Palabras clave:

planejamento, racionalidade cosmopolita, revolução, insurreição, subversão

Resumen

Dando prosseguimento a uma reflexão referente ao planejamento subversivo, debate-se aqui como uma vertente da cartografia crítica pode servir como instrumento e sustentação para a consolidação dessa proposta anteriormente apresentada. Há a necessidade de retomar a trajetória do planejamento desde suas formas tradicionais, da modalidade comunicativa até a abordagem subversiva. Uma discussão acerca de mudanças sociais em forma de revolução, insurreição e subversão procura esclarecer porque se justifica falar aqui de um planejamento subversivo. Finalmente, será apontado como formas de mobilizações sociais podem produzir alternativas à globalização neoliberal e ao capitalismo global. Destaca-se, neste contexto, a necessidade de avançar de uma “razão indulgente” para uma “razão cosmopolita” que não está limitada à razão comunicativa, nem a qualquer forma de racionalidade científica; ela deve incorporar dimensões psicológicas, estéticas, artísticas etc. E, assim, explorar a “força subversiva” do dia-a-dia das pessoas.

Publicado

2010-09-12