Transição tecnológica no polígono do agrohidronegócio canavieiro e os impactos sobre o trabaho

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1344/sn2021.25.30651

Palabras clave:

Trabalho, degradação sistêmica do trabalho, reestruturação produtiva, agrohidronegócio canavieiro.

Resumo

Ainda que o século XXI não tenha começado, torna-se cada vez mais ofensivo para o capital ou para o trabalho, devido à necessidade de acumulação / reprodução insaciável. No Brasil, entre as várias formas de personificação desse modelo de sociedade, destacamos a agro-agricultura Canavieiro, que, sob a prerrogativa do discurso falacioso do desenvolvimento nacional, social, sustentável etc., omite sua face perversa para acontecer ou para acontecer. Respeitar as condições de vida (Trabalho, saúde) de dois trabalhadores, das comunidades vizinhas a alcançariririram, bem como sociedade corporativa, ou meio ambiente, devido à fúria expansionista e destrutiva do capital, para a qual indicamos especificamente degradação sistêmica em relação ao trabalho, não Polígono Agrohidronegócio.Você promove nossa mecanização, certos efeitos da terceirização total, perda de diretivas,

Biografías do autor/a

Fredi dos Santos Bento, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciência e Tecnologia (FCT), Presidente Prudente,São Paulo

Professor Bacharel e Mestre em Geografia pela Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) UNESP, Campus de Presidente Prudente-SP. Atualmente sou Professor de Geografia da mesma instituição e também membro do Centro de Estudos de Geografia do Trabalho (CEGeT).

Antonio Thomaz Junior, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciência e Tecnologia (FCT), Presidente Prudente,São Paulo

Professor Doutor e Livre Docente do Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP, Campus de Presidente Prudente, sendo também investigador do PQ-CNPQ.

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Publicada

2021-09-30

Número

Sección

Articles