Lucha y resistencia de las mujeres negras en la carrera religiosa en Brasil: El análisis de caso de las hermanas negras de la Congregación de las Hermanas misioneras de Jesús Crucificado

Autores/as

  • Maria Aparecida Corrêa Custódio Universidad Federal de Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.1344/BA2021.82.1005

Palabras clave:

congregación religiosa femenina, discriminación racial, emancipación femenina negra, historia, siglo XX

Resumen

Este artículo tiene como objetivo analizar la narrativa histórica de las hermanas negras de la Congregación de las Hermanas Misioneras de Jesús Crucificado, poniendo foco en la discusión sobre la carrera religiosa en la primera mitad del siglo xx, época marcada por el prejuicio y la discriminación racial tanto en la Iglesia católica como en la sociedad brasileña. Se pretende, así, traer las voces y dialogar con mujeres que dejaron muchos rastros de resistencia y tomaron el control de sus propias vidas. Acogidas por la congregación de Jesús Crucificado, la única en Brasil que adoptó una política vocacional que permitía el ingreso de mujeres negras, ellas entraron en un campo de luchas por el derecho a la igualdad racial y religiosa que no se alcanzó hasta la segunda mitad del siglo xx.

Biografía del autor/a

Maria Aparecida Corrêa Custódio, Universidad Federal de Maranhão

Doctora en Educación por la Universidade de São Paulo/USP. Master of Science in Religion de la Universidad Metodista de São Paulo. Profesora asociada en la Universidad Federal de Maranhão

Citas

Almeida, Silvio (2019). Racismo estrutural. São Paulo: Pólen. Coleção Feminismos Plurais.

Azzi, Riolando (2008). «A marginalização social dos negros». En: História da Igreja no Brasil: ensaio de interpretação a partir do povo (Terceira Época, 1930-1964). Petrópolis: Vozes, págs. 74-91.

Beauvouir, Simone de (2009). O segundo sexo. Río de Janeiro: Nova Fronteira.

Beozzo, José Oscar (1983). «Decadência e morte, restauração e multiplicação das ordens e congregações religiosas no Brasil: 1870-1930». En: Azzi, Riolando. A vida religiosa no Brasil: enfoques históricos, vol. 5. São Paulo: Paulinas, págs. 85-129.

Beozzo, José Oscar (1998). «Medellín: inspiração e raízes». Revista Eclesiástica Brasileira, Petrópolis, n. 232, págs. 1-21.

Beozzo, José Oscar et al. (2009). Tecendo memórias, gestando futuro: história das irmãs negras e indígenas missionárias de Jesus Crucificado. São Paulo: Paulinas.

Carneiro, Sueli (1995). «Gênero, raça e ascensão social». Revista Estudos Feministas, Florianópolis, 2 (3), págs. 544-552.

Collins, Patricia Hill (2019). Pensamento feminista negro. São Paulo: Boitempo.

Custódio, Maria Aparecida Corrêa (2011). Artes de fazer de uma congregação católica: uma leitura certeausiana da formação e trajetória das Filhas da Imaculada Conceição (1880-1909). Tesis de doctorado en Educación, Universidade de São Paulo, São Paulo. Feminismos Plurais. Recuperado en: https://feminismosplurais.com.br/.

Fonseca , Dagoberto José (2000). Negros corpos (i)maculados: mulher, catolicismo e testemunho. Tesis de doctorado en Ciencias Sociales, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

Ginzburg, Carlo (1989). «Sinais. Raízes de um paradigma indiciário». En Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, págs. 143-179.

Gonzalez, Lélia (1984). «Racismo e sexismo na cultura brasileira». Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, São Paulo, págs. 223-244.

Gonzalez, Lélia (2011). «Por um feminismo afro-latino-americano». En: Batalha de ideias, Caderno de Formação Política do Círculo Palmarino, págs. 12-20. Recuperado en: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/271077/mod_resource/content/1/Por%20um%20feminismo%20Afro-latino-americano.pdf.

Hallbwach s, Maurice (2017). A memória coletiva. São Paulo: Centauro.

Hartman, Saidiya (2007). Lose your mother. A journey along the Atlantic slave route. Nueva York: Farrar, Straus and Giroux.

Kilomba , Grada (2019). Plantation memories: episodes of everyday racism. Munster: Unrast.

Maciel, Cleber da Silva (1985). Discriminações raciais: negros em Campinas (1888-1926) alguns aspectos. Tesis de Maestría en Historia, Unicamp, Campinas.

Ribeiro, Djamila (2019a). Lugar de fala. São Paulo: Pólen, Coleção Feminismos Plurais.

Ribeiro, Djamila (2019b). Pequeno manual antirracista. São Paulo: Companhia das Letras.

Silva, Lindinalva Gomes da (2016). Um estudo sobre as Missionárias de Jesus Crucificado, movimentos de mulheres e movimentos feministas. Tesis de Maestría en Historia, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia.

Tiede, Lívia Maria (2018). «Os homens de cor invisíveis da imprensa negra paulistana: como a biografia de um intelectual negro nascido no século dezenove auxilia a repensar a historiografia do pós-abolição paulistano». Intellèctus, Río de Janeiro, 1 (17), págs. 48-72. Recuperado en: www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/intellectus/article/view/33687.

Villac, Sylvia Maria do Calvário (1953). O problema racial em função do recrutamento da vida religiosa. Río de Janeiro, obra mimeografiada.

Descargas

Publicado

2021-08-07

Número

Sección

Dossier