Los ríos transfronterizos y la frontera Brasil-Bolivia: la gobernanza hídrica y los usos del agua en el centro del continente sudamericano

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1344/sn2021.25.32588

Palabras clave:

ríos transfronterizos, cuencas hidrografícas, frontera, Brasil-Bolivia, descripción geográfica

Resumen

El presente artículo pretende contribuir a la comprensión de la complejidad de la gobernanza de las aguas compartidas por Brasil y Bolivia. En este sentido, se analizaron tres distintos aspectos de la for-mación de la frontera entre estos dos países y sus efectos en la gobernanza del agua: el rol de los ríos como límites territoriales, los usos de los recursos hídricos compartidos y las organizaciones políticas para la gobernanza del agua. La presentación de estos aspectos permite identificar y organizar tanto los procesos territoriales contemporáneos en esta región sudamericana, así como los principales desa-fíos para la conservación de los recursos hídricos transfronterizos compartidos por Brasil y Bolivia. En este sentido, se demuestra que, si bien la gobernanza de los recursos hídricos ha sido guiada por ini-ciativas estatales de desarrollo económico, aún es necesario la construcción de construir mecanismos institucionales que se ocupen de los efectos socioambientales y transfronterizos de estos proyectos

Biografía del autor/a

Luis Paulo Batista Silva, Universidade Federal da Bahia

Profesor adjuncto de lo departamento de Geografía de la Universidade Federal da Bahia

Citas

ABIRH. 2008. “La navegabilidade del canal Tamengo”. Simposio Importancia de las hidrovías em el desarrollo de Bolívia”. Cochambamba, Bolívia. Consulta em 12 de abril de 2021. https://observatoriopantanal.org/wp-con-tent/uploads/crm_perks_uploads/5cb0f734750a11456042675850236/2019/08/2008_La_Navegabilidad_del_Canal_Tamengo.pdf

ANTAQ. 2018. “Estatísticas aquaviárias.” Consulta en 22 de septiembre de 2020. http://web.antaq.gov.br/ANUARIO/.

Bartelson, Jens. 1995. A genealogy of sovereignty. Cambridge: Cambridge University Press.

Bandeira, Luiz. A. M. 2000. “O Barão de Rothschild e a questão do Acre”. Revista Brasileira de Política Internacional 43 (2): 150–69.

Becker, Bertha; Mariana Miranda y Lia Machado. 1990. Fronteira amazônica: questões sobre a gestão do território. Brasília, Editora UnB.

Bernardes, Julia. 2015. “Novas fronteiras do capital no Cerrado: dinâmica e contradições da expansão do agronegócio na região Centro-Oeste, Brasil”. Scripta Nova Vol XIX (507): 741-798.

Brasil. 2005. Proposta de reestruturação do programa de desenvolvimento da faixa de fronteira. Brasília, Ministério da Integração Regional.

Brochmann, Marit, Paul Hensel. 2011. “The effectiveness of negotiations over international river claims”, International Studies Quaterly, 55: 859-882.

Cavalcante, Maria Madalena et al. 2011. “Políticas Territoriais e Mobilidade Populacional na Amazônia: contribuições sobre a área de influência das Hidrelétricas no Rio Madeira (Rondônia/Brasil)”. Confins. Vol.11, <https://doi.org/10.4000/confins.6924>.

Cavalcante, Maria Madalena; José Antônio Herrera. 2017. Hidrelétricas na Amazônia: interpre-tações geográficas sobre as usinas do Madeira e Xingu. Belém: GAPTA/UFPA, 2017.

CIA. 2017. The World Factbook — Central Intelligence Agency. Consulta en 22 de septiembre de 2020. https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/bl.html.

Dinar, Ariel et al. 2019. « Why are so few basin-wide treaties? Economics and politics of coalition formation in multilateral international river basins ». Water International. 44(4): 463-485.

Dourojeanni, Marc. 2005. “MAP: Madre de Dios, Acre, Pando.” Associação O Eco. Consulta en 22 de septiembre de 2020. https://www.oeco.org.br/colunas/marc-dourojeanni/16374-oeco-14292/

EPE. 2017. “Plano Decenal de Expansão de Energia 2026.” Consulta en 22 de septiembre de 2020. http://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/Plano-Decenal-de-Expansao-de-Energia-2026

Espíndola, Isabela, Wagner Ribeiro. 2020. “Transboundary waters, conflicts and international cooperation - examples of the La Plata basin.” Water International, 45(4): 329-346. https://doi.org/10.1080/02508060.2020.1734756

Esselin, Paulo. M., Tito Carlos Oliveira, Marco Aurélio Oliveira. 2012. Fronteiras esquecidas: a construção de hegemonias nas fronteiras entre os rios Paraguai e Paraná. Campo Grande, Ed. UFGD.

Fearnside, Philip. 2014a. “Impacts of Brazil’s Madeira River Dams: Unlearned Lessons for Hy-droelectric Development in Amazonía.” Environmental Science & Policy, 38 (abril): 164–72. https://doi.org/10.1016/j.envsci.2013.11.004.

Fearnside, Philip. 2014b. “Viewpoint – Brazil’s Madeira River Dams: A Setback for Environ-mental Policy in Amazonían Development” Water Alternatives, 7 (1): 256-269.

Fifer, J. Valerie. 1966. “Bolivia’s Boundary with Brazil: A Century of Evolution”. The Geogra-phical Journal, 132 (3): 360–372. https://doi.org/10.2307/1793878

Geary, Mirta. 2012. “O debate sobre a fábrica de celulose no rio Uruguai: um conflito ecológi-co distributivo”. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), 16 (1); 161-172, <https://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/74277>.

Gleditsch, Nils. et al. 2006. “Conflicts over shared rivers: resource scarcity or fuzzy bounda-ries?” Political Geography, 25 (1): 361-382.

Gomes, Paulo César. 2017. Quadros geográficos: uma forma de ver, uma forma de pensar. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil.

INPE. 2020. “ A taxa consolidada de desmatamento por corte raso para os nove estados da Amazônia Legal (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR e TO) em 2019 é de 10.129 km2”. Consulta en 22 de septiembre de 2020.

http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=5465#:~:text=A%20Tabela%201%20apresenta%20a,todo%20desmatamento%20observado%20na%20ALB.

Inventário Binacional. 2021. Estudos de Inventário Hidroelétrico Binacional. Consulta en 25 de marzo de 2021. https://www.inventariobinacional.com/

IRBD. [s.f.]. International River Boundaries Database. Consulta en 22 de septiembre de 2020. https://www.dur.ac.uk/ibru/resources/irbd/search/.

Krasner, Stephan. Soberanía, hipocresía organizada. Barcelona: Paidós, 2001.

Lanza, Gregorio, Boris Arias. 2011. “Represa Cachuela Esperanza: posibles consecuencias so-cioeconómicas y ambientales de su construcción.” Cuadernos de investigación 74. La Paz, Centro de Investigación y Promoción del Campesinado.

LNCC, [s.f.]. “Fronteira Brasil - Bolívia: Breve histórico.” Consulta en 22 de septiembre de 2020. http://info.lncc.br/bohist.html.

Machado, Lia O. 2000. “Limites e fronteiras. Da alta diplomacia aos circuitos da ilegalidade.” Revista Território, 8: 9–29.

Machado, Lia Osório, Leticia Parente Ribeiro, Licio Caetano Rego Monteiro. 2014. “Geopolítica fragmentada: interações transfronteiriças entre o Acre (BR), o Peru e a Bolívia”. Cua-dernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía 23 (2): 15–30. https://doi.org/10.15446/rcdg.v23n2.43367.

Manetta, Alex. 2009. “Dinâmica populacional, urbanização e ambiente na região fronteiriça de Corumbá”. Maestría en demografia, Campinas: UNICAMP.

Molle, François. 2009. “River-basin planning and management: the social life of a concept.” Geoforum, 40: 484-494.

Moreira, Josino Costa, Frederico Peres, Ana Cristina Simões, Wanderlei Antonio Pignati, et al. 2012. “Contaminação de águas superficiais e de chuva por agrotóxicos em uma região do estado do Mato Grosso”. Ciência & Saúde Coletiva 17 (junho): 1557–68. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000600019.

OTCA, GEF y PNUMA. 2014. Projeto gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos trans-fronteiriços na bacia do rio amazonas, considerando a variabilidade e mundança climática. Rio Branco (Brasil), Relatório Parcial Produto 5.

Pires do Rio, Gisela, Maria Célia N. Coelho, Luiz Jardim Wanderley. 2015. “Rio Madeira: fron-teiras redes e rotas”. Novos Cadernos NAEA, 18 (2): 93–109.

Queiroz, Paulo. 2004. Uma ferrovia entre dois mundos: a E.F. Norooeste do Brasil na primeira metade do século 20. Bauru: EDUSC.

Ribeiro, Wagner Costa. 2010. “Geografia política e gestão internacional dos recursos natu-rais”. Estudos Avançados, 24(68), pp. 69-80. <https://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142010000100008>.

Ribeiro, Wagner Costa. 2012. “Soberania: conceito e aplicação para a gestão da água” Scripta Nova, v. XVI, p. 01-11. <http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-418/sn-418-28.htm>.

Ribeiro, Wagner Costa. 2017. “Shared use of transboundary water resources in La Plata River Basin: utopia or reality?” Ambiente e sociedade, vol. 20 (3) pp.257-270. <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-753X2017000300257&lng=en&nrm=iso>.

Ribeiro, Wagner Costa, Cinthia Leone dos Santos, Luis Paulo Silva. 2019. “Conflito pela água, entre a abundância e a escassez: marcos teóricos” Ambientes: revista de Geografia e Ecologia Política. Vol. 1 (2), 12-37.

Sant’Ana, Daniel C. 2008. A ‘Iniciativa MAP’ e a emergência de um espaço público transfron-teiriço: integração regional, cooperação internacional e participação popular na frontei-ra da amazônia sul-ocidental, maestría en Geografía, Florianópolis, UFSC.

Sant’Anna, Fernanda. M. 2013. “Governança multi-escalar dos recursos hídricos transfrontei-riços na Amazônia”, tesis doctoral, São Paulo, USP.

Silva, Luis Paulo B. 2012. “A geografia das cidades gêmeas de Corumbá (Brasil) e Porto Suá-rez (Bolívia): Interações espaciais na zona de fronteira Brasil – Bolívia”, dissertación de maestría, Rio de Janeiro, UFRJ.

Silva, Luis Paulo Batista, Hussam Hussein. 2019. “Production of Scale in Regional Hydropoli-tics: An Analysis of La Plata River Basin and the Guarani Aquifer System in South America”. Geoforum 99 (fevereiro): 42–53. https://doi.org/10.1016/j.geoforum.2018.11.019.

Tigre, Maria Antonia. 2019. “Building a Regional Adaptation Strategy for Amazon Countries”. International Environmental Agreements: Politics, Law and Economics 19 (4–5): 411–27. https://doi.org/10.1007/s10784-019-09443-w.

Tundisi, J. G., J. Goldemberg, T. Matsumura-Tundisi, e A. C. F. Saraiva. 2014. “How many more dams in the Amazon?” Energy Policy 74 (novembro): 703–8. https://doi.org/10.1016/j.enpol.2014.07.013.

UN-WATER. 2020. Summary progress update 2021: SDG 6 – wáter and sanitation for all. Gene-va, Switzerland.

Urioste, M. 2018. “Medio siglo de la agricultura boliviana.” Consulta en 22 de septiembre de 2020. http://www.ftierra.org/index.php/opinion-y-analisis/808-medio-siglo-de-la-agricultura-boliviana

Vergara, Moema de Rezende. 2010. “Ciência, fronteiras e nação: comissões brasileiras na de-marcação dos limites territoriais entre Brasil e Bolívia, 1895-1901”. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas 5 (2): 345–63. https://doi.org/10.1590/S1981-81222010000200009.

Villar, Pilar Carolina, Wagner Costa Ribeiro, Fernanda Mello Sant’Anna. 2018. “Transbounda-ry Governance in the La Plata River Basin: Status and Prospects”. Water International 43 (7): 978–95. https://doi.org/10.1080/02508060.2018.1490879.

Volpato, Luiza R. R. 1987. A conquista da terra no universo da pobreza: formação da fronteira oeste do Brasil, 1719-1819. São Paulo, Brasília: Editora HUCITEC, INL.

Weihs, Marla, Doris Sayago, Jean-François Tourrand, Marla Weihs, et al. 2017. “Dinâmica da fronteira agrícola do Mato Grosso e implicações para a saúde”. Estudos Avançados 31 (89): 323–38. https://doi.org/10.1590/s0103-40142017.31890024.

WWAP (United Nations World Water Assessment Programme)/UN-Water. 2018. The United Nations World Water Development Report 2018: Nature-Based Solutions for Water. Pa-ris, UNESCO.

WWF-Brasil, UCDB, e Fundação Tuiuiú. 2017. “Bacia do Alto Paraguai - Uso e ocupação do solo - 2016”, 39.

Zawahri, Neda. 2018. “Managing transboundary rivers to avert conflict and facilitate coopera-tion”. En The Oxford handbook of water politics and policy, Orgs. Ken Conca, Erika Wein-thal, 451-478, New York: Oxfor University Press.

Zugaib, Eliana. 2006. A hidrovia Paraguai-Paraná. Brasília: FUNAG.

Zusman, Perla. 2014. “La descripción en geografía. Un método, una trama” Boletín de Estudios Geográficos (102): 135–49.

Descargas

Publicado

2021-09-30

Número

Sección

Artículos