Descolonizando a justiça territorial

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1344/sn2024.28.41976

Palabras clave:

Colonialidade, Justiça territorial, Comum, Bem viver, Convivialidade

Resumen

No artigo, a justiça territorial é concebida como a situação socioespacial na qual os vetores que promovem espaços opressores são, efetivamente, combatidos e eliminados ou, idealmente, não existem. A relação entre geografia e ética fundamenta a abordagem ensejada ressaltando o reconhecimento do outro como sujeito legítimo na formação de uma sociedade decente. A questão central gira em torno da crítica à colonialidade da justiça territorial. O conceito de justiça territorial é tratado na perspectiva epistêmica do giro decolonial, reconhecendo as marcas estruturais da ferida moderno-colonial na produção social do espaço. Articula-se a aproximação entre a opção decolonial e a pedagogia das encruzilhadas visando à construção de uma contraepistemologia do Sul, na interface de cosmovisões latino-americana e africana. Por fim, mobilizam-se as noções de comum, bem viver e convivialidade para consubstanciar a leitura da decolonialidade da justiça territorial, com o objetivo de confrontar a matriz capitalista moderno-colonial patriarcal, racista, heteronormativa.

Citas

Abel, Olivier e Porée, Jerôme. 2010. Vocabulário de Paul Ricoeur. Coimbra: Minerva Coimbra.

Akassi, Clement Animan. 2022. El Muntú: Propuesta de una epistemología africana para descolonizar los imaginarios y los discursos latino-americanos sobre las identidades. Sociocriticism, XXXVI (1). http://interfas.univ-tlse2.fr/sociocriticism/3260.

Angelis, Massimo.2021 Bens comuns (commons). Em Pluriverso. Um dicionário do pós-desenvolvimento. Ashish Kothari; Ariel Salleh; Arturo Escobar; Federico Demaría e Alberto Acosta (org.), pp. 215-220. São Paulo: Elefante.

Añon, Valeria. 2021. Colonialidad. Em Diccionario de términos críticos de la literatura y la cultura en América Latina. Beatriz Colombi (coord.) pp. 103-113. Buenos Aires: CLACSO.

Acosta, Alberto. 2016. O Bem Viver. São Paulo: Elefante.

Assis Clímaco, Danilo. 2023. Colonialidad. Em La colonialidad y sus nombres: conceptos clave. Mario Rufer (coord.), pp. 30-53. Buenos Aires: CLACSO

Ávila Rojas, Odín. 2023. Sumak Kawsay/Sumak Qamaña/Buen Vivir. Em La colonialidad y sus nombres: conceptos clave. Mario Rufer (coord), pp. 301-314. Buenos Aires: CLACSO.

Barkin, David. 2021. Convivialidade. Em Pluriverso. Um dicionário do pós-desenvolvimento. Ashish Kothari; Ariel Salleh; Arturo Escobar; Federico Demaría e Alberto Acosta (org.). pp. 233-236. São Paulo: Elefante.

Barnes, Trevor .2000. Justicia y geografía. Em Diccionario Akal de Geografía Humana. Johnston, Ronald; Gregory, Derek e Smith, David. M. (ed.) p. 339 Madri: Akal.

Benach, Núria. 2017. Da desigualdade social à justiça espacial. Em Justiça espacial e o direito à cidade. Ana Fani Carlos; Rafael Faleiros de Padua e Glória Alves (org.). pp. 15-33. São Paulo: Contexto.

Brennetot, Arnaud. 2011. Les géographes et la justice spatiale: généalogie d’une relation compliqué. Annales de Géographie, 678: 115-134.

Bernardino-Costa, Joaze; Nelson Maldonado-Torres e Ramón Grosfoguel .2020. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Em Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico, pp. 9-26. Rio de Janeiro: Autêntica.

Bidaseca, Karina .2010. Perturbando el texto colonial. Los estudios (pos)coloniales en América Latina. Buenos Aires: SB.

Bidaseca, Karina. 2011. Mujeres blancas buscando salvar a las mujeres color café de los hombres color café. O reflexiones sobre desigualdad y colonialismo jurídico desde el feminismo poscolonial. Em Feminismos y poscolonialidad. Descolonizando el feminismo desde y en América Latina. Karina Bidaseca e Vanesa Vazquez Laba (comp.), pp. 95-120. Buenos Aires: Godot.

Borja, Jordi. 2003. La ciudad conquistada. Madri: Alianza.

Borja, Jordi. 2013. Revolución urbana y derechos ciudadanos. Madri: Alianza.

Borja, Jordi; Zaida Muxí. 2003. El espacio público. Barcelona: Diputación de Barcelona.

Bret, Bernard. 2016. Pour une géographie du juste. Paris: Presses Universitaires de Paris Ouest.

Bret, Bernard; Claire Hancock; Frédéric Landy; Phillipe Gervais-Lambony .2010. Justice et injustices spatiales. Paris: Presses Universitaires de Paris Ouest.

Buonfiglio, Mônica. 2004 Orixás. Anjos da natureza. Um estudo sobre os deuses do candomblé. São Paulo: Mônica Buonfiglio.

Caillé, Alain et al. (org.). 2016 Manifesto convivialista. Declaração de interdependência. São Paulo: Annablume.

Caillé, Alain et al. 2020. Segundo manifesto convivialista. Rio de Janeiro: Ateliê de Humanidades.

Campillo, Antonio. 2019. Un lugar en el mundo. La justicia espacial y el derecho a la ciudad. Madri: Catarata.

Camps, Victoria. 2012 El Gobierno de las Emociones. Barcelona: Herder.

Carrasco, Paul Carpio. 2019. Territorios y democracia para la convivencia. Em Territorialización de la política pública y gobernanza. Enríquez, Francisco. (coord.). pp. 67-86. Quito: CONGOPE; Abya-Yala; Incidencia Pública.

Castro-Gómez, Santiago. 2005 Ciências Sociais, violência epistêmica e o problema da “invenção do outro”. Em Edgardo Lander. (org.). A colonialidade do saber. Eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. pp. 80-87. Buenos Aires: CLACSO.

Castro-Gómez, Santiago e Ramon Grosfoguel (ed) .2007 El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Universidad Central/Siglo del Hombre.

Correa, Mauricio; Federico Arenas e Voltaire Alvarado. 2018.. Ética en Geografía. Ética aplicada e investigación en Geografía pp.7-21. Santiago; Universidade Católica do Chile.

Curiel, Ochy. 2007. Crítica pós-colonial desde las práticas políticas del feminismo antirracista. Nómadas, 26: 92-101.

https://nomadas.ucentral.edu.co/nomadas/pdf/nomadas_26/26_9C_Criticaposcolonialdesdelaspracticas.pdf.

Dardot, Pierre e Christian Laval. 2017. Comum. Ensaio sobre a revolução no século XXI. São Paulo: Boitempo.

Dikeç, Mustafa. 2013. Space, politics and (in)justice / L’espace, le politique et l’injustice. Em Ségrégation et justice spatiale. Sylvie Fol; Sonia Lehman-Frisch e Marianne Morange (dir), pp. 244-264. Paris: Presses Universitaires de Paris Ouest.

Dufaux, Frédéric e Pascal Philifert (dir.) 2013. Justice spatiale et politiques territoriales. Paris: Presses Universitaires de Paris Ouest.

Dussel, Enrique. 2005. Europa, modernidade e eurocentrismo. Em A colonialidade do saber. Eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Edgardo Lander (org.) pp. 41-53. Buenos Aires: CLACSO.

Escobar, Arturo. 2021 Transições civilizacionais. Em Pluriverso. Um dicionário do pós-desenvolvimento. Ashish Kothari; Ariel Salleh; Arturo Escobar; Federico Demaría e Alberto Acosta (org.), pp. 543-547. São Paulo: Elefante.

Fincher, Ruth; Kurt Iveson (2013) Spatial justice in the City of Difference: urban planning for redistribution, recognition, and encounter. Em Justice spatiale et politiques territoriales. Frédéric Dufaux e Pascal Philifert (dir.), pp. 289-304.Paris: Presses Universitaires de Paris Ouest.

Fol, Sylvie; Sonia Lehman-Frisch e Marianne Morange. (dir.). 2013. Ségrégation et justice spatiale. Paris: Presses Universitaires de Paris Ouest.

Fraser, Nancy. 2001 Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça na era pós-socialista. Em Democracia hoje: desafios para uma teoria democrática contemporânea. Jessé Souza (org.), pp. 245-282. Brasília: UnB.

Fraser, Nancy. 2008. Las escalas de la justicia. Barcelona: Herder.

Fraser, Nancy.; Axel Honneth. 2006 Redistribución o reconocimiento? A Corunha: Paideia / Madri: Morata.

Gago, Verónica. 2020 A Potência feminista, ou o desejo de transformar tudo. São Paulo: Elefante.

Gervais-Lambony, Pierre. 2017. A justiça espacial, experiências e pistas de pesquisa. Em Justiça espacial e o direito à cidade . Carlos, Ana Fani; Rafael Faleiros de Padua e Glória Alves (org.) pp. 117-132. São Paulo: Contexto.

Grosfoguel, Ramón. 2020 Para uma visão decolonial da crise civilizatória e dos paradigmas da esquerda ocidentalizada. Em Bernardino-Costa, Joaze; Nelson Maldonado-Torres e Ramón Grosfoguel. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico, pp. 55-77. Rio de Janeiro: Autêntica.

Harvey, David. 1980. A Justiça social e a cidade. São Paulo: Hucitec.

Harvey, David. 2011. The Future of the Commons. Londres: Radical History Review, 19: 101-107. https://doi.org/10.1215/01636545-2010-017.

Harvey, David .2012. Rebel cities. From the right to the city to the urban revolution. Londres: Verso.

Harvey, David. 2013. A liberdade da cidade. Em Cidades rebeldes. Passe livre e as manifestações que tomaram as ruas no Brasil. Hermínia Maricato; David Harvey, Slavoj Zizek e Mike Davis, pp. 27-34 São Paulo: Boitempo; Carta Maior.

Honneth, Axel. 2011. Luta por reconhecimento. A gramática moral dos conflitos sociais. Rio de Janeiro: Ed. 34.

Illich, Ivan. 2011. La convivencialidad. Barcelona: Virus

Jonas, Hans. 2006. O princípio responsabilidade. Rio de Janeiro: Contraponto/PUC-Rio.

Lander, Edgardo. 2005 Ciências sociais: saberes coloniais e eurocentrismos. Em. A colonialidade do saber. Eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas, pp. 8-23. Buenos Aires: CLACSO.

Lee, Roger. 2000. Justicia territorial. Em Diccionario Akal de Geografía Humana. Ronald Johnston; Derek Gregory e David. M. Smith,p. 342 Madri: Akal.

Lévy, Jacques.; Jean-Nicholas Fauchille e Ana Póvoas, A. 2018. Théorie de la Justice Spatiale. Géographies du juste et de l’injuste. Paris: Odile Jacob.

Lima, Ivaldo. 2009. Retorno crítico ao conceito de território Em. Caderno de Resumos do 12º Encuentro de Geógrafos de América Latina. Montevidéu: EGAL.

Lima, Ivaldo. 2013a. A Geografia e o Resgate da Antigeopolítica. Revista Espaço Aberto, 3(2): 149-168. https://doi.org/10.36403/espacoaberto.2013.2120

Lima, Ivaldo. 2013b. Territorial Justice: the right to the civic city and the good life in Rio de Janeiro. 5th North Geographers Meeting, Responsible Geographies, Reykjavik: University of Iceland.

Lima, Ivaldo. 2014. Towards a civic city: from territorial justice to urban happiness in Rio de Janeiro. European Journal of Geography, 5 (2): 77-90.

Lima, Ivaldo. 2015. A complexidade da justiça territorial. Ensaios de Geografia, 4 (7): 50-70. https://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/36283/20977.

Lima, Ivaldo. 2016. A geopolítica da favela: desafios atuais da justiça territorial no Rio de Janeiro. Revista Cidades, 13 (22): 5-40. https://doi.org/10.36661/2448-1092.2016v13n22.11923.

Lima, Ivaldo. 2017. Just city or decent society? Political discourses and spatial realities in Rio de Janeiro. 7th Nordic Geographers Meeting / NGM. Estocolmo: University of Stokholm.

Lima, Ivaldo. 2018. Governance élargie: vieillessement active et justice territorial à Rio de Janeiro. International Geographic Union Regional Conference / IGU. Québec: Université Laval.

Lima, Ivaldo. 2019. A metrópole convivial: por uma geografia social crítica dos commons. Em Produção do Espaço. Emancipação social, o comum e a “verdadeira democracia”. Alvaro Ferreira; João Rua e Regina Célia de Mattos (org.). pp. 175-198. Rio de Janeiro: Consequência.

Lima, Ivaldo. 2020a. Em favor da justiça territorial: o encontro entre geografia e ética. RPPR / Revista Política e Planejamento Regional 7 (2): 125-148. https://revistappr.com.br/artigos/publicados/Em-favor-da-Justica-Territorial-o-encontro-entre-geografia-e-etica-.pdf.

Lima, Ivaldo. 2020b. Sobre a convivialidade: por uma geografia social crítica dos Commons. Em As Novas Geografias dos Países de Língua Portuguesa: cooperação e desenvolvimento. Rui Jacinto (coord.), pp. 269-290. Lisboa: Âncora; Guarda: CEI.

Lima, Ivaldo. 2022a. Em defesa da justiça territorial urbana: o direito à autorrepresentação simbólica. Em Cartografia da Ação: o campo de Ana Clara Torres Ribeiro. Tamara Cohen Egler e Reginaldo Luiz Cardoso (org.).pp.255-285. Rio de Janeiro: Letra Capital.

Lima, Ivaldo. 2022b. Pretas velhas como imagem de controle. A paisagem do cuidado na espiral pandêmica. Em Consolidando Capacidades e Ampliando Fronteiras. Filantropia para equidade racial no Brasil. Fernanda Lopes (org.). pp. 138-148. Brasília: Ogum’s Toques Negros.

Lima, Ivaldo. 2023. Movimento social urbano e economia de plataforma. Por uma antigeopolítica dos corpos sensíveis. Em Entre Urgências e Utopia: múltiplas escalas da ação. Que mundo estamos a construir? Alvaro Ferreira; João Rua e Sandra Lencioni. (org.) pp. 359-397. Rio de Janeiro: Consequência.

López Trigal, Lorenzo. 2013. Diccionario de geografía política y geopolítica. León: Universidad de León.

Lugones, María. 2014. Colonialidad y género hacia un feminismo descolonial. Em Género y Descolonialidad. Walter Mignolo (comp.), pp. 13-42. Buenos Aires: del Signo.

Maldonado-Torres, Nelson. 2007. On the coloniality of being: contributions to the development of a concept. Cultural Studies, 21 (2-3): 240-70. https://doi.org/10.1080/09502380601162548.

Maldonado-Torres, Nelson. 2020. El Caribe, la colonialidad y el giro decolonial. Latin American Research Review, 55 (3): 560-573.

https://doi.org/10.25222/larr.1005.

Marzano, Michela. 2009 Consiento, luego existo. Ética de la autonomía. Cànoves i Samalús: Proteus.

Marcuse, Peter. 2010. Spatial justice: derivative but causal of social justice / La justice spatiale: résultante et cause de la justice sociale. Em Justice et Injustices Spatiales. Bernard Bret; Claire Hancock; Frédéric Landy e Phillipe Gervais-Lambony (eds), pp. 76-92.Paris: Presses Universitaires de Paris Ouest.

Marcuse, Peter; James Connolly; Johannes Novy; Ingrid Olivo; Cuz Potter e Justin Steil (eds.). 2011. Searching for the just city. Nova York: Routledge.

Margalit, Avishai. 2010. La sociedad decente. Barcelona: Paidós.

Mignolo, Walter.2014a. Desobediencia epistémica. Retórica de la modernidad, lógica de la colonialidad y gramática dela descolonialidad. Buenos Aires: Del Siglo.

Mignolo, Walter. 2014b. O pensamiento des-colonial, desprendimiento y apertura: un manifiesto. Em Interculturalidad, Descolonialización del Estado y del Conocimiento. Alvaro García Linera; Walter Mignolo e Catherine Walsh, pp. 61-88. Buenos Aires: Del Siglo.

Mignolo, Walter 2014c Prefacio. Em Para una pedagogía decolonial. Zulma Palermo (ed.), pp. 7-12. Buenos Aires: Del Signo.

Morales, Stefania Parrado. 2022. Visiones sobre el bien vivir. Una aproximación a las concepciones de bienestar de la juventud Emberá Katío del Alto Sinú, Córdoba. Em Cuenca, Tatiana et al. Ambiente, cambio climático y bien vivir en América Latina y el Caribe. Tatiana Cuenca (ed.), pp. 581-652. Buenos Aires: CLACSO.

Morin, Edgar. 2005. O método 6. Ética. Porto Alegre: Sulina.

Palermo, Zulma. 2014. Para una pedagogía decolonial. Buenos Aires: Del Signo.

Quijano, Aníbal .2014. Colonialidad y modernidad-racionalidad. Em Aníbal Quijano. Textos de fundación. Zulma Palermo e Pablo Quintero (comp.). pp. 60-70. Buenos Aires: Del Siglo.

Reis Neto, João Augusto. 2019. A Pedagogia de Exu: educar para resistir e (r)existir. Revista Calundu, 3(2): 7-33.

https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v3i2.27476

Reyes Mate, Manuel. 2011. Tratado de la Injusticia. Barcelona: Anthropos.

Rufino, Luiz. 2019. Pedagogia das Encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula.

Sabbag Jr., Milton .2008. O espaço opressor. Em Leituras Indispensáveis. Aziz Ab’Saber (org.) pp. 31-35 São Paulo: Ateliê.

Salamanca, Carlos; Francisco Astudillo e Javier Fedele .2016. Trayectorias de las (in)justicias espaciales en América Latina. Un estudio introductorio. Em Justicia e Injusticias Espaciales. Bernard Bret; Philippe Gervais-Lambony; Claire Hancock e Frédéric Landy (comp.), pp 11-66. Rosario: Universidade Nacional de Rosario.

Salamanca, Carlos; Julieta Barada e Alice Beuf. 2019. (In)justicias espaciales y realidades latino-americanas. Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía, 28 (2): 209-224. https://doi.org/10.15446/rcdg.v28n2.77327

Santana Rivas, Luis Daniel. 2012. Explorando algunas trayetorias recientes de la justicia en la geografía humana contemporánea: de la justicia territorial a las justicias espaciales. Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía, 21 (2): 75-84. https://doi.org/10.15446/rcdg.v21n2.32214.

Segato, Rita. 2014 La perspectiva de la colonialidad del poder. Em Aníbal Quijano. Textos de Fundación. Zulma Palermo e Pablo Quintero (comp.), pp.15-43. Buenos Aires: Del Siglo.

Serequeberhan, Tsenay. 2014 La crítica al eurocentrismo y la práctica de la filosofía africana. Em Capitalismo y Geopolítica del Conocimiento. Walter Mignolo (comp.), pp. 241-266 Buenos Aires: Del Signo.

Sierra, Natalia.2018. Territorios disidentes. Ensayos sobre las sociedades en movimiento. Quito: Abya-Yala.

Soja, Edward. 2010. Seeking spatial justice. Minnesota: University of Minnesota.

Solón, Pablo. 2021. Bem viver. Em Alternativas sistêmicas. Bem viver, decrescimento, comuns, ecofeminismo, direitos da Mãe Terra e desglobalização. Pablo Solón (org.), pp. 19-63. São Paulo: Elefante.

Sousa Santos, Boaventura. 2018. O Fim do império cognitivo. Coimbra: Almedina.

Sung, Jun Mo; Josué Cândido da Silva. 2017. Conversando sobre ética e sociedade. Petrópolis: Vozes.

Vergès, Françoise. 2020. Um feminismo decolonial. São Paulo: Ubu.

Walsh, Catherine. 2014. Interculturalidad y colonialidad del poder. Un pensamiento y posicionamiento otro desde la diferencia colonial. Em: Interculturalidad, descolonización del estado y del conocimiento. Alvaro García Linera; Walter Mignolo; Catherine Walsh (comp.), pp. 21-70. Buenos Aires: Del Signo.

Ward, Kevin. 2009. Territorial Justice. Em The Dictionary of Human Geography. Derek Gregory, Ron Johnston, Geraldine Pratt, Michael J. Watts e Sarah Whatmore (eds), p. 744. Chichester: Wiley-Blackwell.

William, Jean Claude. 2022. Césaire, Fanon, Glissant: orígenes de la descolonizacion en el Caribe. Em Decolonialidad, emancipación y utopías. Pedro José Ortega (org.), pp. 95-104. Buenos Aires: CLACSO.

Young, Iris Marion. 1988. Five faces of oppression. Philosophical Forum, 19 (4): 270-290.

Young, Iris Marion. 2006. Representação política, identidade e minorias. Lua Nova, 67: 139-190.

Young, Iris Marion. 2011. Responsabilidad por la justicia. Madri: Morata.

Publicado

2024-06-30