528. As manifestações pelo transporte público no Brasil: uma leitura distinta a partir do caso da grande Florianópolis, estado de Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.1344/sn2016.20.15790Palabras clave:
Inovações institucionais, formação sócio-espacial, mobilidadeResumen
Os problemas relativos aos transportes públicos coletivos na região da Grande Florianópolis foram postos em evidência com as recentes manifestações de junho e julho de 2013, como uma das grandes demandas sociais do país na atualidade. A proeminência da questão, no entanto, não tem sido acompanhada de análises que posicionem o problema dentro da totalidade, isto é, considerando as relações sociais, estruturas de poder e as condições de governança, em diferentes escalas. Analisando a existência de severas contradições entre o espaço da cidade e os sistemas de objetos e de ações que o compõe, quais sejam, as condições de mobilidade e transportes, objetivamos com este artigo associar estas contradições à ausência de instituições públicas capacitadas a servir como catalisadoras das forças sociais progressistas que desejam mais e melhor mobilidade. Ademais, a ausência de uma concertação da sociedade com relação ao problema, tem dificultado o rompimento dos gargalos tangíveis à mobilidade, que vão desde a ausência de intermodalidades e redes de transporte coletivo com conectividade regional metropolitana, a políticas que favoreçam a integração entre uso do solo e transportes e proximidades urbanas. A metodologia utilizada combina estratégias quantitativas e qualitativas, proporcionando uma análise do desempenho dos serviços e infraestruturas de transporte coletivo, mas também, uma análise do discurso dos diferentes atores implicados na sua produção.Descargas
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