O estudo do comércio informal ao longo dos principais eixos de circulação da cidade do Recife - Brasil: a moradia como local de (re)produção do capital, o caso da avenida Recife
Palabras clave:
comércio informal, geografia urbana, avenidas, comércio residêncialResumen
Acompanhando a dinâmica do uso e ocupação do solo que formalmente se instala nos lotes situados ao longo dos principais eixos viários de circulação, constata-se a multiplicação criativa de diferentes formas de comercialização de distintos produtos, nos semáforos e calçadas, quando não, no leito dessas avenidas (GOMES, E, 1997). Os produtos alimentares, quer sejam industrializados, tais como: guloseimas, refrigerantes, bolachas e biscoitos, bem como as frutas da época, e até aqueles de fabricação artesanal " in loco" como: tapiocas, galetos, dentre outros; além de acessórios para autos,e flores, os quais são comercializados diariamente. Essas práticas socio-espaciais revelam " habitus" (CAMPOS, H,1999)cristalizados que vem sendo desemprego do mercado formal (BARCELAR, T, 2000). O que vem sendo revelado nessa pesquisa é a crescente diversificação desses produtos, que, na maioria das vezes funcionam como complemento às necessidades dos transeuntes e motoristas que circulam nessas avenidas. Os equipamentos existentes: hospitais, faculdades, escritórios, consultórios, dentre outros, significam focos de atração de grande contingente humano, porém não fornecem os serviços que esse contingente necessita, sendo portanto supridos, e, cada vez mais, através desse quadro informal. Não obstante, a visibilidade do fenômeno, esse comércio não está integrado a nenhuma política pública, quer de fomento ou de erradicação. É como se fizessem parte do asfalto e das calçadas na origem, na substância. O objetivo da pesquisa é iluminar com dados e números essas evidências do cotidiano de maneira a contribuir para a cidadania do asfalto (SANTOS, 1997).Descargas
Publicado
2007-05-27
Número
Sección
Artículos
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