Covid-19 y prisiones en Brasil

Gramáticas de la realidad carcelaria y vulneraciones

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1344/cpyp.2023.24.40750

Palabras clave:

COVID-19, prisiones, vulneraciones, derechos, Brasil

Resumen

A partir de la comprensión de la realidad del sistema penitenciario brasileño, el artículo presenta el impacto del coronavirus y las medidas para hacer frente a la pandemia. Cuestiona cómo impacta la pandemia de Covid-19 en el encarcelamiento en general, y cuestiona las medidas adoptadas, en el ámbito judicial, para combatir la propagación del coronavirus. El artículo está dividido en cuatro capítulos: el primero muestra las gramáticas de la realidad carcelaria brasileña en el contexto de Covid-19; el segundo apunta el impacto y las vulnerabilidades; el tercero muestra la carga del encarcelamiento de mujeres; y el cuarto analiza las medidas adoptadas. Finalmente, concluye por la implementación de políticas públicas y la defensa de los derechos fundamentales, con atención a las vulnerabilidades de género, raza y clase, y la necesidad de una emergencia humanitaria en las cárceles. El artículo utiliza método deductivo, revisión teórica y análisis de datos e información penitenciaria

Biografía del autor/a

Elaine Pimentel, Universidad Federal de Alagoas

É doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (2011), mestra em Sociologia pela Universidade Federal de Alagoas (2005), graduada em Direito pela Universidade Federal de Alagoas (1999), Professora Associada 2 do Curso de Graduação e Pós-Graduação (Mestrado) em Direito da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência em atividades de pesquisa e extensão nas áreas Direito e Sociologia, com ênfase em Criminologia, atuando principalmente nos seguintes temas: feminismo, gênero, segurança pública, sistema punitivo, violência, criminalidade. É líder dos grupos de pesquisa CARMIM Feminismo Jurídico, Núcleo de Estudos e Políticas Penitenciárias (NEPP), Vice-líder dos grupos de pesquisa Núcleo de Estudos sobre a Violência em Alagoas (NEVIAL) e Grupo de Pesquisa Educações em Prisões (GPEP), todos registrados no CNPq. É Diretora da Faculdade de Direito de Alagoas, da Universidade Federal de Alagoas (2018-2022), reeleita para o quadriênio (2022-2026) e voluntária na ONG Centro de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM).

Patrick Cacicedo, Universidad de San Pablo / Defensoría Pública del Estado de San Pablo

Possui graduação em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2006), mestrado em Direito Penal pela Universidade de São Paulo (2015) e doutorado em Direito Penal pela Universidade de São Paulo (2019). Defensor Público do Estado de São Paulo. Professor Titular no Programa de Doctorado en Ciencias Penales da Universidad de San Carlos de Guatemala. Coordenador e pesquisador do Núcleo de Pesquisa e Extensão Sobre a Pena e a Execução Penal da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Membro e pesquisador da Global Prisons Research Network. Estágio de Pós-doutorado em Direito Penal pela USP (2022).

Citas

Agenda Pública (2019): “Negros são mais condenados por tráfico e com menos drogas em São Paulo”. Véase: http://apublica.org/2019/05/negros-sao-mais-condenados-por-trafico-e-com-menos-drogas-em-sao-paulo/ (acceso 15 diciembre de 2020).

Alexander, M. (2017): A nova segregação: racismo em encarceramento em massa. Traducción Pedro Davoglio, São Paulo, Boitempo.

Akotirene, C. (2018): O que é interseccionalidade? Belo Horizonte, Letramento, Justificando.

Almeida, B. R. & Cacicedo, P. (2020): “Emergências, direito penal e covid-19: por um direito penal de emergência humanitário”, en Boletim IBCCRIM, Ano 28, v.335, octubre.

Almeida, B. R. & Massaú, G. C. (2017): “A arte de governar o mal e a gramática do desumano no sistema penitenciário brasileiro”, en Revista Crítica Penal y Poder, Observatorio del Sistema Penal y los Derechos Humanos, Universidad de Barcelona, nº 13, octubre.

Almeida, S. L. de (2018): O que é racismo estrutural? Belo Horizonte, Letramento.

Anitua, G. I. (2020): “Emergencia penitenciaria y emergência sanitária”, en Rivera Beiras, I. (coord.): Pandemia: derechos humanos, sistema penal y control social (en tiempos de pandemia), Valencia, Tirant lo Blach.

Benedito, D (2018): “130 anos de abolição: tortura e maus tratos, o código jurídico da dor tem cor!!” en Góes, L.: 130 Anos de (des)ilusão: a farsa abolicionista em perspectiva desde olhares marginalizados, Belo Horizonte, D’Plácido.

Borges, J. (2018): O que é encarceramento em massa? Belo Horizonte/MG, Letramento, Justificando.

Brasil, Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (2016): Terceiro relatório sobre o perfil dos réus atendidos nas Audiências de Custódia. Véase: http://www.defensoria.rj.def.br/Documento/Institucional-pesquisas?page=2 (acceso 15 diciembre de 2020).

Brasil, Depen, Departamento Penitenciário Nacional (2017): Relatório Temático Mulheres Privadas de Liberdade – Junho de 2017. Véase: http://depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen-mulheres/copy_of_Infopenmulheresjunho2017.pdf Acesso em 11/07/2020 (acceso 15 diciembre de 2020).

Brasil, Infopen (2019): Levantamento de Informações Penitenciárias, 2019. Véase: http://antigo.depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen/infopen (acceso 15 diciembre de 2020).

Brasil. Infopen (2016): Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias, junho de 2016. Véase: http://antigo.depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen/infopen (acceso 15 diciembre de 2020).

Carneiro, S. (2003): “Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero”, en Racismos contemporâneos, Rio de Janeiro: Takano Editora.

Chies, L. A. B. & Almeida, B. R. (2019): “Mortes sob custódia prisional no Brasil: prisões que matam; mortes que pouco importam”, en Revista de Ciencias Sociales, DS-FCS, vol. 32, n.º 45, julio-diciembre.

Clemmer, Donald (1958): Prison Community, 2. Ed. New York, Holt, Rinehart and Winston.

Conselho Nacional de Justiça – CNJ (2020): Portal do Banco de Monitoramento de Prisões, Véase: https://portalbnmp.cnj.jus.br/ (acceso 15 diciembre de 2020).

Crenshaw, K. (2002): “Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero”, en Rev. Estud. Fem. vol.10, n.1.

Conselho Nacional de Justiça – CNJ (2020): Portal do Banco de Monitoramento de Prisões, Véase: https://portalbnmp.cnj.jus.br/ (acceso 15 diciembre de 2020)

Crenshaw, K. (2004): “A intersecionalidade entre a discriminação de raça e gênero”, en VV.AA.: Cruzamento: raça e gênero, Brasília, Unifem.

Foucault, M. (1987): Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 25. ed. Petrópolis: Vozes.

Davies, Angela Y (2016). Mulheres, Raça e Classe. 1 ed. São Paulo: Boitempo.

Garland, D. (2010): Mass imprisionment: social causes and consequences, London: Sage Publications.

Góes, L. (2018): 130 Anos de (des)ilusão: a farsa abolicionista em perspectiva desde olhares marginalizados, Belo Horizonte: D’Plácido.

Goffman, Erving (2003), Manicômios, prisões e conventos, São Paulo: Perspectiva.

Lago, N. (2015): Mulheres na prisão: entre famílias, batalhas e a vida normal. Disertación de Maestría en Antropología Social (USP), 2014.

Lemgruber, J. (1999): Cemitério dos vivos: análise sociológica de uma prisão de mulheres, 2.ª ed., Rio de Janeiro: Forense.

Lima, J. F. de (2015): Mulher Fiel: etnografia do amor nas prisões do PCC, São Paulo: Alameda.

Mallart, F. & Araújo, F (2021): “Uma rua na favela e uma janela na cela: precariedades, doenças e mortes dentro e fora dos muros”, en Revista Sociedade e Estado, Vol. 36, N. 1, enero/abril.

Naciones Unidas, Derechos Humanos, La Oficina del Alto Comisionado para los Derechos Humanos – ACNUDH (2014): Informe del Relator Especial sobre la tortura y otros tratos o penas crueles, inhumanos o degradantes sobre su misión al Brasil.

Negretti, N. (2011): Madá e Lena entrecruzadas, dois dramas em trama: entre percursos numa tragédia social e uma constituição possível. Disertación de Maestría en Ciencias Sociales, PUC-USP.

Neuman, E. (2001): El estado penal y la prisión-muerte, Buenos Aires: Editorial Universidad.

Marietti, S. & Scandurra, A. (2020): “Have prisons learnt from covid-19? How the world has reacted to the pandemic behind bars”, Rivista Antigone, semestrale di critica del sistema penale e penitenciario, Año XV, n. 1.

Padovani, N. C. (2010): “Perpétuas espirais”: falas do poder e do prazer sexual em trinta anos (1977-2009) na história da Penitenciária Feminina da Capital. Disertación de Maestría en Antropología Social, UNICAMP.

Pastoral Carcerária (2020): Agenda Nacional pelo Desencarceramento, véase: https://carceraria.org.br/agenda-nacional-pelo-desencarceramento (acceso 15 diciembre de 2020).

Pavarini, M. (2009): Castigar al enemigo: criminalidad, exclusión e inseguridad, Quito: Flasco.

Pedroso, C. R. (2002): Os signos da opressão: história e violência nas prisões brasileiras, São Paulo: Arquivo do Estado.

Perruci, M. F. de A. (1983): Mulheres encarceradas, São Paulo: Global.

Pimenta, V. M. (2018): Por trás das grades: o encarceramento em massa no Brasil, Rio de Janeiro: Revan.

Pimentel, E. (2015b): As mulheres e a vivência pós-cárcere, Maceió: EdUfal.

Pimentel, E. (2015a): “O grande encarceramento por uma perspectiva de gênero”, en Almeida, L. S. de; Coutinho, S. & França Júnior (orgs.): Direito, sociedade e violência: reflexão sobre Alagoas, Maceió: EdUfal.

Pimentel, E. (2017): “As marcas do patriarcado nas prisões femininas brasileiras”, en Pimentel, E. (org.): Criminologia e política criminal: perspectivas, Maceió: Edufal.

Oliveira, L. M. R. de. (2012): Crime é coisa de mulher: identidades de gênero e identificações com a prática de crimes em posição de liderança entre mulheres jovens na cidade de Recife/PE, Tesis presentada al Programa de Pos- Graduaçión en Antropología del Departamento de Ciencias Sociales, Universidad Federal de Pernambuco.

Rivera Beiras, I. (2008): La cuestión carcelaria. Historia, epistemologia, derecho y política penitenciaria, 2. ed. Buenos Aires: Del Puerto.

Rivera Beiras, I. (2017): Descarcelación: princípios para uns política pública de reducción de la cárcel (desde um garantismo radical), Valencia: Tirant lo Blanch.

Rivera Beiras, I. (2020): “El nuevo gran encierro de la modernidad tardía”, en Rivera Beiras, I. (coord.): Pandemia: derechos humanos, sistema penal y control social (en tiempos de pandemia), Valencia: Tirant lo Blach.

Rodrigues, L. B. de F.; Fernandes, M. da C. & Pancieri, A. C. (2017): “Mulheres e crianças encarceradas: um estudo jurídico-social sobre a experiência da maternidade no sistema prisional do Rio de Janeiro”, en Seminário Internacional Fazendo Gênero 11 & 13th Women’s Worlds Congress, Anales Electrónicos, Florianópolis.

Ruotolo, M. (2004): Derechos de los detenidos y constitución, Buenos Aires: Ad-Hoc.

Santos, B. de S. (2020): A cruel pedagogia do vírus, Coimbra: Almedina.

Silva Filho, J. C. M. da (2020): “La oportunidad y el abismo. Desplaziamento criminológico en tiempos de pandemia”, en Rivera Beiras, I. (coord.): Pandemia: derechos humanos, sistema penal y control social (en teimpos de pandemia), Valencia: Tirant lo Blach.

Silva Sanchez, J. M. (2020): A expansão do Direito Penal: aspectos da política criminal nas sociedades pós-industriais, São Paulo: Revista dos Tribunais.

Soares, B. M. & Ilgenfritz, I. (2002): Prisioneiras: vida e violência atrás das grades, Rio de Janeiro: Garamond.

Solazzi, J. L. (2007): A ordem do castigo no Brasil, São Paulo: Imaginário, editora da Universidade Federal do Amazonas.

Wolff, M. P. (2020): “Prisiones y covid-19 en Brasil: de la pandemia al pandemonio”, en Rivera Beiras, I. (coord.): Pandemia: derechos humanos, sistema penal y control social (en tempos de pandemia), Valencia: Tirant lo Blach.

Zaffaroni, E. R. (2001): Em busca das penas perdidas: a perda da legitimidade do sistema penal, Rio de Janeiro: Revan.

Zaffaroni, E. R. (2011): La palabra de los muertos: conferencias de criminología cautelar, Buenos Aires: Ediar.

Descargas

Publicado

2023-05-31

Número

Sección

Artículos de Fondo