Covid-19 i presons al Brasil
Gramàtiques i vulneracions
DOI:
https://doi.org/10.1344/cpyp.2023.24.40750Paraules clau:
COVID-19, Presons, vulneracions, drets, BrasilResum
L'article presenta, a partir de la comprensió de la realitat del sistema penitenciari brasiler, l'impacte del coronavirus i les mesures per fer front a la pandèmia. Qüestiona com la pandèmia de la Covid-19 impacta en l'empresonament en general i posa en qüestió les mesures adoptades, en l'àmbit judicial, per combatre la propagació del coronavirus. L'article està dividit en quatre capítols: el primer mostra les gramàtiques de la realitat penitenciària brasiler davant de la Covid-19; el segon assenyala l'impacte i les vulneracions; el tercer mostra les sobrecàrregues en l'empresonament femení; i el quart qüestiona les mesures adoptades. Finalment, conclou per la implementació de polítiques públiques i la defensa dels drets fonamentals, amb atenció a les vulneracions de gènere, raça i classe, i la necessitat d'una emergència d'ordre humanitari en les presons. L'article utilitza un mètode deductiu, revisió teòrica i anàlisi de dades i informacions penitenciàries.
Referències
Agenda Pública (2019): “Negros são mais condenados por tráfico e com menos drogas em São Paulo”. Véase: http://apublica.org/2019/05/negros-sao-mais-condenados-por-trafico-e-com-menos-drogas-em-sao-paulo/ (acceso 15 diciembre de 2020).
Alexander, M. (2017): A nova segregação: racismo em encarceramento em massa. Traducción Pedro Davoglio, São Paulo, Boitempo.
Akotirene, C. (2018): O que é interseccionalidade? Belo Horizonte, Letramento, Justificando.
Almeida, B. R. & Cacicedo, P. (2020): “Emergências, direito penal e covid-19: por um direito penal de emergência humanitário”, en Boletim IBCCRIM, Ano 28, v.335, octubre.
Almeida, B. R. & Massaú, G. C. (2017): “A arte de governar o mal e a gramática do desumano no sistema penitenciário brasileiro”, en Revista Crítica Penal y Poder, Observatorio del Sistema Penal y los Derechos Humanos, Universidad de Barcelona, nº 13, octubre.
Almeida, S. L. de (2018): O que é racismo estrutural? Belo Horizonte, Letramento.
Anitua, G. I. (2020): “Emergencia penitenciaria y emergência sanitária”, en Rivera Beiras, I. (coord.): Pandemia: derechos humanos, sistema penal y control social (en tiempos de pandemia), Valencia, Tirant lo Blach.
Benedito, D (2018): “130 anos de abolição: tortura e maus tratos, o código jurídico da dor tem cor!!” en Góes, L.: 130 Anos de (des)ilusão: a farsa abolicionista em perspectiva desde olhares marginalizados, Belo Horizonte, D’Plácido.
Borges, J. (2018): O que é encarceramento em massa? Belo Horizonte/MG, Letramento, Justificando.
Brasil, Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (2016): Terceiro relatório sobre o perfil dos réus atendidos nas Audiências de Custódia. Véase: http://www.defensoria.rj.def.br/Documento/Institucional-pesquisas?page=2 (acceso 15 diciembre de 2020).
Brasil, Depen, Departamento Penitenciário Nacional (2017): Relatório Temático Mulheres Privadas de Liberdade – Junho de 2017. Véase: http://depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen-mulheres/copy_of_Infopenmulheresjunho2017.pdf Acesso em 11/07/2020 (acceso 15 diciembre de 2020).
Brasil, Infopen (2019): Levantamento de Informações Penitenciárias, 2019. Véase: http://antigo.depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen/infopen (acceso 15 diciembre de 2020).
Brasil. Infopen (2016): Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias, junho de 2016. Véase: http://antigo.depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen/infopen (acceso 15 diciembre de 2020).
Carneiro, S. (2003): “Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero”, en Racismos contemporâneos, Rio de Janeiro: Takano Editora.
Chies, L. A. B. & Almeida, B. R. (2019): “Mortes sob custódia prisional no Brasil: prisões que matam; mortes que pouco importam”, en Revista de Ciencias Sociales, DS-FCS, vol. 32, n.º 45, julio-diciembre.
Clemmer, Donald (1958): Prison Community, 2. Ed. New York, Holt, Rinehart and Winston.
Conselho Nacional de Justiça – CNJ (2020): Portal do Banco de Monitoramento de Prisões, Véase: https://portalbnmp.cnj.jus.br/ (acceso 15 diciembre de 2020).
Crenshaw, K. (2002): “Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero”, en Rev. Estud. Fem. vol.10, n.1.
Conselho Nacional de Justiça – CNJ (2020): Portal do Banco de Monitoramento de Prisões, Véase: https://portalbnmp.cnj.jus.br/ (acceso 15 diciembre de 2020)
Crenshaw, K. (2004): “A intersecionalidade entre a discriminação de raça e gênero”, en VV.AA.: Cruzamento: raça e gênero, Brasília, Unifem.
Foucault, M. (1987): Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 25. ed. Petrópolis: Vozes.
Davies, Angela Y (2016). Mulheres, Raça e Classe. 1 ed. São Paulo: Boitempo.
Garland, D. (2010): Mass imprisionment: social causes and consequences, London: Sage Publications.
Góes, L. (2018): 130 Anos de (des)ilusão: a farsa abolicionista em perspectiva desde olhares marginalizados, Belo Horizonte: D’Plácido.
Goffman, Erving (2003), Manicômios, prisões e conventos, São Paulo: Perspectiva.
Lago, N. (2015): Mulheres na prisão: entre famílias, batalhas e a vida normal. Disertación de Maestría en Antropología Social (USP), 2014.
Lemgruber, J. (1999): Cemitério dos vivos: análise sociológica de uma prisão de mulheres, 2.ª ed., Rio de Janeiro: Forense.
Lima, J. F. de (2015): Mulher Fiel: etnografia do amor nas prisões do PCC, São Paulo: Alameda.
Mallart, F. & Araújo, F (2021): “Uma rua na favela e uma janela na cela: precariedades, doenças e mortes dentro e fora dos muros”, en Revista Sociedade e Estado, Vol. 36, N. 1, enero/abril.
Naciones Unidas, Derechos Humanos, La Oficina del Alto Comisionado para los Derechos Humanos – ACNUDH (2014): Informe del Relator Especial sobre la tortura y otros tratos o penas crueles, inhumanos o degradantes sobre su misión al Brasil.
Negretti, N. (2011): Madá e Lena entrecruzadas, dois dramas em trama: entre percursos numa tragédia social e uma constituição possível. Disertación de Maestría en Ciencias Sociales, PUC-USP.
Neuman, E. (2001): El estado penal y la prisión-muerte, Buenos Aires: Editorial Universidad.
Marietti, S. & Scandurra, A. (2020): “Have prisons learnt from covid-19? How the world has reacted to the pandemic behind bars”, Rivista Antigone, semestrale di critica del sistema penale e penitenciario, Año XV, n. 1.
Padovani, N. C. (2010): “Perpétuas espirais”: falas do poder e do prazer sexual em trinta anos (1977-2009) na história da Penitenciária Feminina da Capital. Disertación de Maestría en Antropología Social, UNICAMP.
Pastoral Carcerária (2020): Agenda Nacional pelo Desencarceramento, véase: https://carceraria.org.br/agenda-nacional-pelo-desencarceramento (acceso 15 diciembre de 2020).
Pavarini, M. (2009): Castigar al enemigo: criminalidad, exclusión e inseguridad, Quito: Flasco.
Pedroso, C. R. (2002): Os signos da opressão: história e violência nas prisões brasileiras, São Paulo: Arquivo do Estado.
Perruci, M. F. de A. (1983): Mulheres encarceradas, São Paulo: Global.
Pimenta, V. M. (2018): Por trás das grades: o encarceramento em massa no Brasil, Rio de Janeiro: Revan.
Pimentel, E. (2015b): As mulheres e a vivência pós-cárcere, Maceió: EdUfal.
Pimentel, E. (2015a): “O grande encarceramento por uma perspectiva de gênero”, en Almeida, L. S. de; Coutinho, S. & França Júnior (orgs.): Direito, sociedade e violência: reflexão sobre Alagoas, Maceió: EdUfal.
Pimentel, E. (2017): “As marcas do patriarcado nas prisões femininas brasileiras”, en Pimentel, E. (org.): Criminologia e política criminal: perspectivas, Maceió: Edufal.
Oliveira, L. M. R. de. (2012): Crime é coisa de mulher: identidades de gênero e identificações com a prática de crimes em posição de liderança entre mulheres jovens na cidade de Recife/PE, Tesis presentada al Programa de Pos- Graduaçión en Antropología del Departamento de Ciencias Sociales, Universidad Federal de Pernambuco.
Rivera Beiras, I. (2008): La cuestión carcelaria. Historia, epistemologia, derecho y política penitenciaria, 2. ed. Buenos Aires: Del Puerto.
Rivera Beiras, I. (2017): Descarcelación: princípios para uns política pública de reducción de la cárcel (desde um garantismo radical), Valencia: Tirant lo Blanch.
Rivera Beiras, I. (2020): “El nuevo gran encierro de la modernidad tardía”, en Rivera Beiras, I. (coord.): Pandemia: derechos humanos, sistema penal y control social (en tiempos de pandemia), Valencia: Tirant lo Blach.
Rodrigues, L. B. de F.; Fernandes, M. da C. & Pancieri, A. C. (2017): “Mulheres e crianças encarceradas: um estudo jurídico-social sobre a experiência da maternidade no sistema prisional do Rio de Janeiro”, en Seminário Internacional Fazendo Gênero 11 & 13th Women’s Worlds Congress, Anales Electrónicos, Florianópolis.
Ruotolo, M. (2004): Derechos de los detenidos y constitución, Buenos Aires: Ad-Hoc.
Santos, B. de S. (2020): A cruel pedagogia do vírus, Coimbra: Almedina.
Silva Filho, J. C. M. da (2020): “La oportunidad y el abismo. Desplaziamento criminológico en tiempos de pandemia”, en Rivera Beiras, I. (coord.): Pandemia: derechos humanos, sistema penal y control social (en teimpos de pandemia), Valencia: Tirant lo Blach.
Silva Sanchez, J. M. (2020): A expansão do Direito Penal: aspectos da política criminal nas sociedades pós-industriais, São Paulo: Revista dos Tribunais.
Soares, B. M. & Ilgenfritz, I. (2002): Prisioneiras: vida e violência atrás das grades, Rio de Janeiro: Garamond.
Solazzi, J. L. (2007): A ordem do castigo no Brasil, São Paulo: Imaginário, editora da Universidade Federal do Amazonas.
Wolff, M. P. (2020): “Prisiones y covid-19 en Brasil: de la pandemia al pandemonio”, en Rivera Beiras, I. (coord.): Pandemia: derechos humanos, sistema penal y control social (en tempos de pandemia), Valencia: Tirant lo Blach.
Zaffaroni, E. R. (2001): Em busca das penas perdidas: a perda da legitimidade do sistema penal, Rio de Janeiro: Revan.
Zaffaroni, E. R. (2011): La palabra de los muertos: conferencias de criminología cautelar, Buenos Aires: Ediar.
Descàrregues
Publicades
Número
Secció
Llicència
Drets d'autor (c) 2023 Crítica Penal y Poder
Aquesta obra està sota una llicència internacional Creative Commons Reconeixement-NoComercial-SenseObraDerivada 4.0.
El/la autor/a conserva els drets d'autor i atorga a la revista el dret de primera publicació de l'obra.
Els textos es difondran sota una llicència de reconeixement de Creative Commons 'Reconocimiento-No Comercial-SinObraDerivada 4.0 Reconeixement-NoComercial-SenseObraDerivada 4.0 que es veurà especificada en cada un dels articles.
la llicència permet compartir l'obra amb tercers, sempre que aquests reconeguin la seva autoria, la seva publicació inicial en aquesta revista i les condicions de la llicència. No es permet un ús comercial ni la creació d’obres derivades sense el permís del titular dels drets d’autoria.
En aquells casos en què un article ja hagi estat publicat, es respectaran els drets originals i s'ha d'advertir en una nota al peu d'aquella publicació original.