¿Los psicólogos tienen corazonadas?: Un análisis del estigma basado en el enfoque del etiquetado y en las nociones de imparcialidad formuladas por el realismo jurídico norteamericano en el proceso de toma de decisiones de los peritos judiciales brasileños
DOI:
https://doi.org/10.1344/cpyp.2024.26.45827Palabras clave:
Intuición, Realismo jurídico norteamericano, Perito judicial, Enfoque de etiquetado, corazonadaResumen
Esta investigación bibliográfica tiene como objetivo analizar la existencia de la corazonada, o intuición, en la práctica psicológica del perito judicial brasileño. Utilizamos como marco teórico el realismo jurídico norteamericano y la teoría criminológica del etiquetamiento. Para ello, abordamos las diferentes formas en que un profesional de la psicología que trabaja en Brasil se relaciona con la imparcialidad y la neutralidad. A continuación, discutimos la teoría del realismo jurídico norteamericano y el labelling approach. Relacionamos estas referencias teóricas con el trabajo del psicólogo como sujeto procesal en calidad de perito judicial, sujeto al principio de imparcialidad, con especial atención al desempeño de la pericia en el examen criminológico en el contexto de la ejecución penal. Por último, consideramos la posibilidad de que los psicólogos tengan corazonadas y que la existencia de intuiciones en el proceso de toma de decisiones pueda (i) reflejar el alejamiento del perito judicial de la práctica imparcial idealizada por el legislador primario y (ii) aparecer como un estigma para el condenado analizado en el sistema de justicia penal.
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