Indios y Negros: conflicto y solidaridad en la frontera amazónica, siglo XIX

Autores/as

  • Márcio Couto Henrique Universidade Federal do Pará (UFPA)
  • Josiely Cardoso dos Santos Federal do Pará (UFPA)
  • José Luis Ruiz-Peinado Alonso

Palabras clave:

Indígenas, Negros, Río Trombetas, Amazonía

Resumen

El objetivo de este artículo es analizar las relaciones entre indios y negros en la Amazonía, en la segunda mitad del siglo XIX, concretamente en la región del río Trombetas, marcada por la fuerte presencia de pueblos indígenas y comunidades mocambeiras. Basándonos en documentos oficiales, relatos de viaje y en periódicos de la época, analizamos las estrategias creadas por los indios y negros de esa región para escapar de las políticas de control del Imperio brasileño. Se concluye que, a pesar de las muchas divergencias, estos grupos fueron capaces de establecer alianzas que envolvían relaciones de compadrazgo, protección contra las acciones misionales y de las tropas policiales, además de una intensa relación de comercio

Biografía del autor/a

Márcio Couto Henrique, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Doctorado en Ciencias Sociales y Antropología en 2008, por la Universidade Federal do Pará (UFPA), y post-doctorando en Historia por la Universitat de Barcelona, España. Profesor de la Facultad de Historia y del Programa de Post-Graduación en Historia Social da Amazonía (UFPA). Socio del Instituto Histórico y Geográfico do Pará, y líder del equipo de pesquisa "Historia Indígena y de Indigenismo en Amazonía, HINDIA

Josiely Cardoso dos Santos, Federal do Pará (UFPA)

Licenciada en Historia por la Universidade Federal do Pará (UFPA), Brasil. Miembro del equipo de pesquisa HINDIA - História Indígena e do Indigenismo na Amazônia

José Luis Ruiz-Peinado Alonso

Profesor de Historia de América en la Universitat de Barcelona, miembro del “Grup d’Estudis sobre Cultures Indígenes i Afroamericanes” (CINAF) de la UB; y autor de artículos sobre la presencia misionera en la Amazonía del siglo XIX

Citas

ALBERT, Bruce, y RAMOS, Alcida Rita (org.) (2002). Pacificando o branco: cosmologias do contato no norte-amazônico. São Paulo: Editora Unesp, Imprensa Oficial do Estado.

ACEVEDO MARIN, Rosa, y CASTRO, Edna (1993). Negros do Trombetas: guardiães de matas e rios. Belém: Universidade Federal do Pará, UFPA – Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, NAEA.

ALARCÓN MEDEIROS, Vera B. (2006). Incompreensível colosso: a Amazônia no início do Segundo Reinado, 1840-1850. Barcelona: Universidad de Barcelona, tesis doctoral.

AZEVEDO, Idaliana (1988). Transcripción de las entrevistas grabadas con los negros del Trombetas. Óbidos: Associação Cultural Obidense, documento manuscrito.

BARBOSA RODRIGUES, J. (1875). Exploração e estudo do valle do Amazonas. O rio Tapajós. Río de Janeiro: Typographia Nacional.

BARRIGA, Letícia Pereira (2014). Entre leis e baionetas: Independência e Cabanagem no médio Amazonas (1808-1840). Belém: Universidade Federal do Pará, tesis de máster.

BEZERRA-NETO, J. M. (2001). Escravidão negra no Grão-Pará (sécs. XVII-XIX). Belém: PakaTatu.

COUDREAU, Otille (1901). Voyage au Cuminá. París: A. Lahure.

CRUZ, Ernesto (1952). Procissão do século-vultos e episódios da história do Pará. Belém: Imprensa Oficial.

CUNHA, Manuela Carneiro da (1992). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.

DERBY, Orville A. (1898). «O rio Trombetas». Boletim do Museu Paraense de História Natural e Ethnographia, Belém, vol. II, págs. 366-382.

DOSSIÊ MUNDURUCU (1995). «Uma contribuição para a história indígena da Amazônia colonial». Boletim Informativo do Museu Amazônico, Manaus, vol. 5, núm. 8, págs. 1-103.

FERREIRA PENNA, Domingos Soares (1869). A Região occidental da Província do Pará. Resenhas estatísticas das Comarcas de Óbidos e Santarém. Belém: Typographia do Diário de Belém.

FRIKEL, Protásio (1955). «Tradições Histórico-Lendárias dos Kachuyana e Kahyana». Revista do Museu Paulista, São Paulo, vol. IX, págs. 203-234.

FRIKEL, Protásio (1970). Os Kaxúyana. Notas etno-históricas. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, Publicações Avulsas, núm. 14.

FUNES, Eurípedes (1996). «Nasci nas matas, nunca tive senhor»: História e memória dos mocambos do baixo Amazonas. En: REIS, J. J., y GÓMEZ, Flávio (coord.). Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, págs. 467-497.

HARRIS, Mark (1998). «“What it means to be caboclo”: some critical notes on the construction of Amazonian caboclo society as an anthropological object». Critique of Anthropology, Londres, vol. 18, núm. 1, págs. 83-95.

HARRIS, Mark (2010). Rebelion on the Amazon: the Cabanagem, Race and Popular Culture in the North of Brazil, 1798-1840. Nueva York: Cambridge University Press.

HENRIQUE, Márcio Couto (2015). «Entre o mito e a história: o padre que nasceu índio e a história de Oriximiná». Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas é sucedâneo, Belém, vol. 10, núm. 1, págs. 47-64.

HENRIQUE, Márcio Couto (2010). «O soldado-civilizador: Couto de Magalhães e os índios no Brasil do século XIX». En: ALVES, C., y NEPOMUCENO, M. (org.). Militares e educação em Portugal e no Brasil. Río de Janeiro: FAPERJ, Quartet, págs. 45-83.

HENRIQUE, Márcio Couto, y TRINDADE DE MORAIS, Laura (2014). «Estradas líquidas, comércio sólido: índios e regatões na Amazônia, século XIX». Revista de História, São Paulo, núm. 171, págs. 49-82.

HENRIQUE, Márcio Couto, y RUIZ-PEINADO ALONSO, José Luis (2016). «El padre que nació indio y murió entre los negros: mito e historia». Caravelle, Toulouse, vol. 107, págs. 75-91.

LARA, Silvia Hunold (1996). «Do singular ao plural: Palmares, capitães-do-mato e o governo dos escravos». En: REIS, J. J., y GÓMES, F. (coord.). Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, págs. 81-109.

LE COINTE, Paul (1922). L’Amazonie Brésilienne. París: Augustin Challamel.

LEOPOLDI, José Sávio (2007). «A guerra implacável dos Munduruku: elementos culturais e genéticos na caça aos inimigos». Avá, Posadas, núm. 11, págs. 169-189.

MONTEIRO, Bruno Athay de (1906). Estado do Pará: memorial para servir na fixação de limites do municipio de Obidos. Belém: Ataide.

MONTEIRO, John Manuel (1995). Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras.

REIS, João José, y SILVA, Eduardo (1989). Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Compañía das Letras.

RUIZ-PEINADO, José Luis. (2004). «Maravilla. Ataque y defensa de un mocambo en el Bajo Amazonas». En: DALLA CORTE, Gabriela et al. (coords.). Relaciones sociales e identidades en América. Barcelona: Universitat de Barcelona, págs. 107-120.

RUIZ-PEINADO ALONSO, José Luis (2007). «Área del río Trombetas: Indígenas y negros». Revista Clio Arqueológica, Recife, núm. 22, págs. 123-151.

RUIZ-PEINADO ALONSO, José Luis (2010). «Daquelle pessimo mocambo». En: CHAMBOULEYRON, R. (coord.). T(r)ópicos de história: gente, espaço e tempo na Amazônia, séculos XVII a XXI. Belém do Pará: Açaí, págs. 117-140.

SALLES, Vicente (1988). O Negro no Pará. Belém: Secult.

SAMPAIO, Patrícia Melo (2009). «Política indigenista no Brasil imperial». En: GRINBERG, K., y SALLES, R. (org). O Brasil imperial, 1808-1831. Río de Janeiro: Civilização Brasileira, vol. I, págs. 175-206.

SAMPAIO, Patrícia (2011). Espelhos partidos: etnia, legislação e desigualdade na Colônia. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas.

SANTOS, Francisco Jorge dos (2002). Além da conquista: guerra e rebeliões indígenas na Amazônia pombalina. Manaus: Editora da Universidade do Amazonas.

SANTOS, Josiely Cardoso dos (2016). Conflitos e alianças entre indígenas e negros na região do rio Trombetas, Pará, 1850-1900. Belém: Universidade Federal do Pará, monografía de graduación.

SCHWART, Stuart B. (2003). «Tapanhuns, negros da terra e curibocas: causas comuns e confrontos entre negros e indígenas». Afro-Ásia, Salvador, núm. 30, págs. 13-40.

SOMMER, Barbara (2000). Negotiated Settlements: native Amazonians and Portuguese policy in Pará, Brazil, 1758-1798. Albuquerque: University of New México.

SOUSA, José Nicolino de (1946). Diário das três viagens, 1877-1878-1882. Río de Janeiro: Imprensa Nacional.

SULIMAN, Sara da Silva (2016). O capuchinho e os Munduruku: um estudo sobre a missão do Baixo Tapajós, Pará, 1848-1855. Belém: Universidade Federal do Pará, tesis de maestría.

TOCANTINS, Gonçalves (1894). «Rio Cuminá: recordações». Diário Oficial do Pará, Belém, pág. 2.

VERGOLINO-HENRY, Anaíza, y FIGUEIREDO, Arthur Napoleão (1990). A presença africana na Amazônia colonial: uma notícia histórica. Belém: Arquivo Público do Pará.

Descargas

Publicado

2017-11-01

Número

Sección

Dossier