Indios y Negros: conflicto y solidaridad en la frontera amazónica, siglo XIX
Palabras clave:
Indígenas, Negros, Río Trombetas, AmazoníaResumen
El objetivo de este artículo es analizar las relaciones entre indios y negros en la Amazonía, en la segunda mitad del siglo XIX, concretamente en la región del río Trombetas, marcada por la fuerte presencia de pueblos indígenas y comunidades mocambeiras. Basándonos en documentos oficiales, relatos de viaje y en periódicos de la época, analizamos las estrategias creadas por los indios y negros de esa región para escapar de las políticas de control del Imperio brasileño. Se concluye que, a pesar de las muchas divergencias, estos grupos fueron capaces de establecer alianzas que envolvían relaciones de compadrazgo, protección contra las acciones misionales y de las tropas policiales, además de una intensa relación de comercioCitas
ALBERT, Bruce, y RAMOS, Alcida Rita (org.) (2002). Pacificando o branco: cosmologias do contato no norte-amazônico. São Paulo: Editora Unesp, Imprensa Oficial do Estado.
ACEVEDO MARIN, Rosa, y CASTRO, Edna (1993). Negros do Trombetas: guardiães de matas e rios. Belém: Universidade Federal do Pará, UFPA – Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, NAEA.
ALARCÓN MEDEIROS, Vera B. (2006). Incompreensível colosso: a Amazônia no início do Segundo Reinado, 1840-1850. Barcelona: Universidad de Barcelona, tesis doctoral.
AZEVEDO, Idaliana (1988). Transcripción de las entrevistas grabadas con los negros del Trombetas. Óbidos: Associação Cultural Obidense, documento manuscrito.
BARBOSA RODRIGUES, J. (1875). Exploração e estudo do valle do Amazonas. O rio Tapajós. Río de Janeiro: Typographia Nacional.
BARRIGA, Letícia Pereira (2014). Entre leis e baionetas: Independência e Cabanagem no médio Amazonas (1808-1840). Belém: Universidade Federal do Pará, tesis de máster.
BEZERRA-NETO, J. M. (2001). Escravidão negra no Grão-Pará (sécs. XVII-XIX). Belém: PakaTatu.
COUDREAU, Otille (1901). Voyage au Cuminá. París: A. Lahure.
CRUZ, Ernesto (1952). Procissão do século-vultos e episódios da história do Pará. Belém: Imprensa Oficial.
CUNHA, Manuela Carneiro da (1992). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.
DERBY, Orville A. (1898). «O rio Trombetas». Boletim do Museu Paraense de História Natural e Ethnographia, Belém, vol. II, págs. 366-382.
DOSSIÊ MUNDURUCU (1995). «Uma contribuição para a história indígena da Amazônia colonial». Boletim Informativo do Museu Amazônico, Manaus, vol. 5, núm. 8, págs. 1-103.
FERREIRA PENNA, Domingos Soares (1869). A Região occidental da Província do Pará. Resenhas estatísticas das Comarcas de Óbidos e Santarém. Belém: Typographia do Diário de Belém.
FRIKEL, Protásio (1955). «Tradições Histórico-Lendárias dos Kachuyana e Kahyana». Revista do Museu Paulista, São Paulo, vol. IX, págs. 203-234.
FRIKEL, Protásio (1970). Os Kaxúyana. Notas etno-históricas. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, Publicações Avulsas, núm. 14.
FUNES, Eurípedes (1996). «Nasci nas matas, nunca tive senhor»: História e memória dos mocambos do baixo Amazonas. En: REIS, J. J., y GÓMEZ, Flávio (coord.). Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, págs. 467-497.
HARRIS, Mark (1998). «“What it means to be caboclo”: some critical notes on the construction of Amazonian caboclo society as an anthropological object». Critique of Anthropology, Londres, vol. 18, núm. 1, págs. 83-95.
HARRIS, Mark (2010). Rebelion on the Amazon: the Cabanagem, Race and Popular Culture in the North of Brazil, 1798-1840. Nueva York: Cambridge University Press.
HENRIQUE, Márcio Couto (2015). «Entre o mito e a história: o padre que nasceu índio e a história de Oriximiná». Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas é sucedâneo, Belém, vol. 10, núm. 1, págs. 47-64.
HENRIQUE, Márcio Couto (2010). «O soldado-civilizador: Couto de Magalhães e os índios no Brasil do século XIX». En: ALVES, C., y NEPOMUCENO, M. (org.). Militares e educação em Portugal e no Brasil. Río de Janeiro: FAPERJ, Quartet, págs. 45-83.
HENRIQUE, Márcio Couto, y TRINDADE DE MORAIS, Laura (2014). «Estradas líquidas, comércio sólido: índios e regatões na Amazônia, século XIX». Revista de História, São Paulo, núm. 171, págs. 49-82.
HENRIQUE, Márcio Couto, y RUIZ-PEINADO ALONSO, José Luis (2016). «El padre que nació indio y murió entre los negros: mito e historia». Caravelle, Toulouse, vol. 107, págs. 75-91.
LARA, Silvia Hunold (1996). «Do singular ao plural: Palmares, capitães-do-mato e o governo dos escravos». En: REIS, J. J., y GÓMES, F. (coord.). Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, págs. 81-109.
LE COINTE, Paul (1922). L’Amazonie Brésilienne. París: Augustin Challamel.
LEOPOLDI, José Sávio (2007). «A guerra implacável dos Munduruku: elementos culturais e genéticos na caça aos inimigos». Avá, Posadas, núm. 11, págs. 169-189.
MONTEIRO, Bruno Athay de (1906). Estado do Pará: memorial para servir na fixação de limites do municipio de Obidos. Belém: Ataide.
MONTEIRO, John Manuel (1995). Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras.
REIS, João José, y SILVA, Eduardo (1989). Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Compañía das Letras.
RUIZ-PEINADO, José Luis. (2004). «Maravilla. Ataque y defensa de un mocambo en el Bajo Amazonas». En: DALLA CORTE, Gabriela et al. (coords.). Relaciones sociales e identidades en América. Barcelona: Universitat de Barcelona, págs. 107-120.
RUIZ-PEINADO ALONSO, José Luis (2007). «Área del río Trombetas: Indígenas y negros». Revista Clio Arqueológica, Recife, núm. 22, págs. 123-151.
RUIZ-PEINADO ALONSO, José Luis (2010). «Daquelle pessimo mocambo». En: CHAMBOULEYRON, R. (coord.). T(r)ópicos de história: gente, espaço e tempo na Amazônia, séculos XVII a XXI. Belém do Pará: Açaí, págs. 117-140.
SALLES, Vicente (1988). O Negro no Pará. Belém: Secult.
SAMPAIO, Patrícia Melo (2009). «Política indigenista no Brasil imperial». En: GRINBERG, K., y SALLES, R. (org). O Brasil imperial, 1808-1831. Río de Janeiro: Civilização Brasileira, vol. I, págs. 175-206.
SAMPAIO, Patrícia (2011). Espelhos partidos: etnia, legislação e desigualdade na Colônia. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas.
SANTOS, Francisco Jorge dos (2002). Além da conquista: guerra e rebeliões indígenas na Amazônia pombalina. Manaus: Editora da Universidade do Amazonas.
SANTOS, Josiely Cardoso dos (2016). Conflitos e alianças entre indígenas e negros na região do rio Trombetas, Pará, 1850-1900. Belém: Universidade Federal do Pará, monografía de graduación.
SCHWART, Stuart B. (2003). «Tapanhuns, negros da terra e curibocas: causas comuns e confrontos entre negros e indígenas». Afro-Ásia, Salvador, núm. 30, págs. 13-40.
SOMMER, Barbara (2000). Negotiated Settlements: native Amazonians and Portuguese policy in Pará, Brazil, 1758-1798. Albuquerque: University of New México.
SOUSA, José Nicolino de (1946). Diário das três viagens, 1877-1878-1882. Río de Janeiro: Imprensa Nacional.
SULIMAN, Sara da Silva (2016). O capuchinho e os Munduruku: um estudo sobre a missão do Baixo Tapajós, Pará, 1848-1855. Belém: Universidade Federal do Pará, tesis de maestría.
TOCANTINS, Gonçalves (1894). «Rio Cuminá: recordações». Diário Oficial do Pará, Belém, pág. 2.
VERGOLINO-HENRY, Anaíza, y FIGUEIREDO, Arthur Napoleão (1990). A presença africana na Amazônia colonial: uma notícia histórica. Belém: Arquivo Público do Pará.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
El/la autor/a que publica en esta revista está de acuerdo con los términos siguientes.
a. El/la autor/a conserva los derechos de autoría y otorga a la revista el derecho de primera publicación de la obra.
b. Los textos se difundirán con la licencia Creative Commons de Atribución-NoComercial-SinDerivadas, que permite compartir la obra con terceros, siempre que éstos reconozcan su autoría, su publicación inicial en esta revista, las condiciones de la licencia. No se permite hacer un uso comercial de la obra ni distribuir obras derivadas sin el permiso explícito del titular de los derechos de autor.