Vivint sobre rius i llacs: Els palafits prehistòrics de Maranhão i la seva complexitat social
Paraules clau:
Cultura material, Amèrica precolombina, Palafitos, EtnohistòriaResum
Aquest article presenta els resultats preliminars d'una investigació sobre els llocs arqueològics coneguts en portuguès com «estearias», nom que procedeix dels «esteios» -troncs d'arbres-, col·locats dins dels rius i usats per a la construcció de llogarets a les terres baixes de Sud-amèrica durant el període pre-colonial. Les «estearias» estudiades estan ubicades al sud-est amazònic, en l'actual eEEstado brasiler de Maranhão. A través de l'anàlisi de les fonts colonials i dels vestigis materials, aquest article discuteix qui eren aquests pobles i per què habitaven sobre en el medi aquàtic.Referències
AB’SÁBER, Aziz Nacib (2006). Brasil: paisagens de exceção: o litoral e o pantanal matogrossense: patrimônios básicos. São Paulo: Ateliê.
ANTCZAK, María Magdalena, y ANTCZAK, Andrzej (2006). Los ídolos de las islas prometidas. Caracas: Universidad Simón Bolívar – Equinoccio.
BALÉE, William (1994). Footprints of the Forest: Ka’apor Ethnobotany – the historical ecology of plant domestication by an Amazonian people. Nueva York: Columbia University Press.
BARRETO, Cristiana N. G. (2008). Meios místicos de reprodução social: arte e estilo na cerâmica funerária da Amazônia Antiga. Tesis doctoral. São Paulo: Universidade de São Paulo.
BOOMERT, Arie (1987). «Gifts of the Amazon: green stones pendants and beads as item of ceremonial exchange in Amazonia and the Caribean». Antropologica, Caracas, núm. 67, págs. 33-54.
BROCHADO, José Proenza (1984). An Ecological Model of the Spread of Pottery and Agriculture into Eastern South America. Tesis doctoral. Ann Arbor: University of Illinois at Urbana Champain.
BURKE, Cheryl; ERICSON, Jonathan, y READ, Dwight (1972). «Research Design: the Relationships Between the Primary Functions and the Physical Properties of Ceramic Vessels and Their Implications for Ceramic Distributions on an Archaeological Site». Anthropology, Los Ángeles, vol. 3, págs. 84-95.
BURKE, Peter (1991). A Escola dos Annales: 1929-1989. São Paulo: Unesp.
CARNEIRO, Robert L. (1970). «A Theory of the origin of the State». Science, Nueva York, vol. 169, núm. 3947, págs. 733-738.
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela (1986). Antropologia do Brasil. São Paulo: Edusp.
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela (2009 [1992]). «Introdução a uma história indígena». En: CARNEIRO, Manuela (ed.). História dos Índios do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, págs. 9-36.
CARVAJAL, Gaspar de (1941). «Relação do novo descobrimento do famoso Rio Grande que descobriu por grande ventura o capitão Francisco de Orellana». En: LEITÃO, C. DE MELO (trad.). Rojas, Carvajal & Acuña. Descobrimentos do Rio Amazonas. São Paulo: Companhia Editora Nacional.
CHAUNU, Pierre (1984). Conquista e exploração dos novos mundos, século XVI. São Paulo: Edusp.
COGGINS, Clemency Chase (1992). Artifacts from the Cenote of Sacrifice, Chichén Itzá, Yucatán. Cambridge (Massachusetts): Peabody Museum of Archaeology and Ethnology, Harvard University.
CORRÊA, Conceição G.; MACHADO, Ana Lúcia, y LOPES, Daniel F. (1991). «As estearias do lago Cajari-MA». En: Anais do I Simpósio de Pré-História do Nordeste Brasileiro. Recife: Clio Série Arqueológica, págs. 101-103, núm. 4.
CORREIA LIMA, Olavo, y AROSO, Olir (1991). Pré-história maranhense. São Luís: Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão.
COSTA, Marcondes Lima; SILVA, Anna Cristina R. L. da, y ANGÉLICA, Rômulo S. (2002). «Muyrakytã ou Muiraquitã, um talismã arqueológico em jade procedente da Amazônia: uma revisão histórica e considerações antropogeológicas». Acta Amazonica, Manaos, vol. 32, núm. 3, págs. 467-490.
D’ABBEVILLE, Claude (1975). História da missão dos padres capuchinhos na ilha do Maranhão e terras circunvizinhas. São Paulo: Itatiaia/EDUSP.
D’EVREUX, Yves (2007 [1615]). Continuação da História das coisas mais memoráveis acontecidas no Maranhão nos anos 1613 e 1614. Brasília: Senado Federal.
DANIEL, João (2004 [1757-1776]). Tesouro descoberto no Máximo Rio Amazonas: 1722-1776. Río de Janeiro: Contraponto, vol. 1.
DENEVAN, William M. (2001). Cultivated landscapes of native Amazonia and the Andes. Oxford Geographical and Environment Studies. Oxford: Oxford University Press.
DESCOLA, Jean (1957). Los conquistadores del imperio español. Barcelona: Juventud.
FAUSTO, Carlos (1992). «Fragmentos de história e cultura tupinambá: da etnologia como instrumento crítico de conhecimento etno-histórico». En: CARNEIRO dA CUNHA, Manuela (ed.). História dos índios no Brasil (2009 [1992]). São Paulo: Fapesp/Companhia das Letras / SMC, págs. 381-388.
FAUSTO, Carlos (2000). Os índios antes do Brasil. Río de Janeiro: Zahar.
FERNANDES, Florestan (1963). A organização social dos tupinambás. São Paulo: Difel.
FRANCO, José R. C. (2012). Segredos do rio Maracu. A hidrogeografia dos lagos de reentrâncias da Baixada Maranhense, sítio Ramsar, Brasil. São Luís: EDUFMA.
FUNARI, Pedro Paulo (2003). Arqueologia. São Paulo: Contexto.
FUNARI, Pedro Paulo (2005). «Os historiadores e a cultura material». En: PINSKY, Carla (org.). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, págs. 81-109.
GEERTZ, Clifford (1973). The Interpretation of Cultures. Nueva York: Basic Books.
GOMES, Denise Maria Cavalcante (2012). «O perspectivismo ameríndio e a ideia de uma estética americana». Bolumen Museu, Paraense Emílio Goeldi, Belém, vol. 7, núm. 1, págs. 133-159.
GRUZINSKI, Serge (1988). O pensamento mestiço. São Paulo: Companhia das Letras.
GUIDON, Niege (2009 [1992]). As ocupações pré-históricas do Brasil (excetuando a Amazônia). En: CARNEIRO DA CUNHA, M. História dos Índios do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, págs. 37-52, 2.ª ed., 6.ª reimp.
HECKENBERGER, Michael (2005). «Ecologia do poder: a base simbólica da economia política na Amazônia». En: FORLINE, L. C.; MURRIERA, R. S. S., y VIEIRA, I. C. G. (orgs.). Amazônia além dos 500 anos. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, págs. 39-69.
HILBERT, Peter Paul (1962). «New stratigraphic evidence of culture change on the middle Amazon». Akten des 34º, Internationalen Amerikanistenkongresses, Solimões, págs. 471-476.
HODDER, Ian (1994). Interpretación en Arqueología. Corrientes actuales. Barcelona: Crítica.
HOLANDA, Sérgio Buarque de (1985). A visão do paraíso: os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo: Editora Nacional.
HORNBORG, Alf (2005). «Ethnogenesis, regional integration, and Ecology in Prehistoric Amazonia: toward a system perspective». Current Anthropology, núm. 46, vol. 4, págs. 589-620.
KIRCHHOFF, Paul (1943). «Mesoamérica: sus límites geográficos, composición étnica y caracteres culturales». En: Suplemento de la Revista Tlatoani. México: Escuela Nacional de Antropología e Historia.
KOK, Glória (1998). Os vivos e os mortos na América Portuguesa: da antropologia à água do batismo. Campinas: UNICAMP.
LAGROU, Els (2007). A fluidez da forma: arte, alteridade e agência em uma sociedade amazônica (Kaxinawa, Acre). Río de Janeiro: Topbooks.
LEITE FILHO, Deusdedit (2010). «Ocupações pré-coloniais no litoral e nas bacias lacustres do maranhão». En: PEREIRA, E., y GUAPINDAIA, V. (org.). Arqueologia amazônica. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi – SECULT – IPHAN, págs. 743-773, 2 vols.
LEÓN-PORTILLA, Miguel (1984). Visión de los vencidos. Relaciones indígenas de la Conquista. México: UNAM.
LOPES, Raimundo (1916). O Torrão Maranhense. Río de Janeiro: Typographia do Jornal do Commercio.
LOPES, Raimundo (1924). «A civilização lacustre do Brasil». Boletim do Museu Nacional, Río de Janeiro, vol. 1, núm. 2, págs. 87-109.
MARTIN, Gabriela (1996). Pré-história do Nordeste brasileiro. Recife: Editora Universitária da UFPE.
MEGGERS, Beth J., y EVANS, Clifford (1957). Archeologi¬cal investigations at the mouth of the Ama¬zon. Washington DC: Smithsonian Institution Bulletin, Bureau of American Ethnology.
MEGGERS, Beth J. (1954). «Environmental limita¬tions on the development of culture». Ameri¬can Anthropologist, Arlington, vol. 56, núm. 5, págs. 801-824.
MEGGERS, Beth J. (1987). Amazônia: a ilusão de um paraíso. São Paulo: Edusp.
MELATTI, Júlio César (1987). Os índios do Brasil. São Paulo: Hucitec – Ed. da UnB.
MONTEIRO, John Manuel (1990). «Brasil indígena no século XVI: dinâmica histórica tupi e as origens da sociedade colonial». Ler História, Lisboa, núm. 19, págs. 1-103.
NAVARRO, Alexandre Guida (2009). «A América Pré-colombiana». En: Memória e altar: coleção de peças africanas e pré-colombianas do acerco de R. C. Leite. Brasília: Ministério da Cultura, págs. 103-178.
NAVARRO, Alexandre Guida (2013). «O povo das águas: carta arqueológica das estearias da porção centro-norte da baixada maranhense». Caderno de Pesquisas, São Luís, vol. 20, núm. 3, págs. 57-64.
NAVARRO, Alexandre Guida (2014). «O projeto arqueológico acadêmico carta arqueológica das estearias da porção Centro-Norte da Baixada Maranhense». En: BANDEIRA, Arkley Marques; BRANDI, Rafael de Alcantara (orgs.). Nova luz sobre a arqueologia do Maranhão. São Luís: Brandi & Bandeira Consultoria Cultural, págs. 133-148.
NAVARRO, Alexandre Guida (2016). «O complexo cerâmico das estearias, Maranhão». En: Cerâmicas arqueológicas da Amazônia: rumo a uma nova síntese. Belém: Museu Emilio Goeldi e IPHAN, vol. 1, págs. 158-169.
NEVES, Eduardo G. (2006). Arqueologia da Amazônia. Río de Janeiro: Zahar.
NEVES, Eduardo G. (2008). «Ecology, ceramic chronology and distribution, long-term history, and political change in the Amazonian Foodplain». En: SILVERMAN, H. y ISBELL, W. (org.). Handbook of South American Archaeology. Londres: Springer, págs. 359-379.
NOELLI, Francisco, y BROCHADO, José Proenza (1998). «O cauim e as beberagens dos Guarani e Tupinambá: equipamentos, técnicas de preparação e consumo». Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, núm. 8, págs. 117-128.
O’GORMAN, Edmundo (1984). La invención de América. México: UNAM.
PESEZ, Jean-Marie (2005). «História da cultura material». En: LE GOFF, Jacques (org.). A História Nova. São Paulo: Martins Fontes, págs. 238-285.
PETERSEN, James; NEVES, Eduardo; BARTONE, Robert, y SILVA, Carlos Augusto da (2003). «Historical and socio-cultural origins of Amazonian dark earths». En: LEHMANN, J.; KERN, D.; GLASER, B., y WOODS, W. (eds.). Amazonian Dark Earths: Origin, Properties, Management. Dordrecht: Kluwer Aca¬demic Press, págs. 1-45.
PORRO, Antonio (1992). As crônicas do rio Amazonas. Notas etno-históricas sobre as antigas populações indígenas da Amazônia. Petrópolis: Vozes.
PORRO, Antonio (1996). O povo das águas: ensaios de etnohistória amazônica. Petrópolis: Vozes-Edusp.
PROUS, André (1992). Arqueologia brasileira. Brasília: UNB.
PROUS, André (2005). «A pintura em cerâmica Tupiguarani». Ciência Hoje, Río de Janeiro SBPC, vol. 36, núm. 213, págs. 22-28.
PROUS, André (2006). O Brasil antes dos brasileiros. Río de Janeiro: Zahar.
RIBEIRO, Berta (1983). O índio na história do Brasil. São Paulo: Global.
RIBEIRO, Darcy (1982). Os índios e a civilização: a integração das populações indígenas no Brasil moderno. Petrópolis: Vozes.
RODRÍGUEZ RAMOS, Reniel (2013). «Isthmo-Antillean Engagements». En: KEEGAN, William; HOFMANN, Corinne, y RODRÍGUEZ RAMOS, Reniel (orgs.). The Oxford Handbook of Caribbean Archaeology. Oxford: Oxford University Press, págs. 155-170.
ROOSEVELT, Anna (1980). Parmana: Prehistoric Maize and Manioc Subsistence along the Amazon and Orinoco. Studies in Archaeology. Nueva York: Academic Press, monografía.
ROOSEVELT, Anna (1988). «Interpreting Certain Female Images in Prehistoric Art». En: MILLER, Virginia E. (ed.). The Role of Gender in Precolumbian Art and Architecture. Lanham, MD.: U. Press of America, págs. 1-34.
ROOSEVELT, Anna (1989). «Lost Civilizations of the Lower Amazon». En: Natural History. Nueva York: American Museum of Natural History, págs. 74-83.
ROOSEVELT, Anna (1991). Mound-builders of the Amazon: Geophysical Archaeology on Marajo Island, Brazil. Studies in Archaeology. San Diego: Academic Press, monografía.
ROOSEVELT, Anna (2009 [1992]). «Arqueologia amazônica». En: CARNEIRO DA CUNHA, Manuela (ed.). História dos Índios do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, págs. 53-86, 2.ª ed., 6.ª reimp.
SCHAAN, Denise P. (2001). «Estatuetas antropomorfas marajoara: o simbolismo de identidades de gênero em uma sociedade complexa amazônica». Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi, Belém, vol. 17, núm. 2, págs. 437-477.
SCHAAN, Denise P. (2009). Cultura marajoara. Edição trilíngue: português, espanhol, inglês. Belém: SENAC.
SHANKS, Michael, y TILLEY, Christopher (1987). Re-Constructing Archaeology. Cambridge: Cambridge University Press.
SIMÕES, Mário, y ARAÚJO-COSTA, Fernanda (1978). Áreas da Amazônia legal brasileira para pesquisa e cadastro de sítios arqueológicos. Belém: Publicações Avulsas do Museu Goeldi.
STEWARD, Julian (ed.) (1948). The Handbook of South American Indians. Washington D.C.: Smithsonian Institute – Bureau of American Ethnology. Vol. 3: The Tropical Forest Tribes.
TILLEY, Christopher (1990). Reading Material Culture. Oxford: Blackwell.
TODOROV, Tzvetan (1987). La conquista de América: el problema del otro. México: Siglo XXI.
UCKO, Peter (1989). Theory in Archaeology. A World Perspective. Londres: Routledge
VIDAL, Lux (org.) (1992). Grafismo indígena. São Paulo: Studio Nobel – FAPESP – EDUSP.
Descàrregues
Publicades
Número
Secció
Llicència
L'autor/a que publica en aquesta revista està d´acord amb els termes següents:
a. L´autor/a conserva els drets d´autoria i atorga a la revista el dret de primera publicació de l´obra.
b. Els textos es difondran amb la llicència Creative Commons d'Atribució-NoComercial-SenseDerivades que permet comprtir l´obra amb tercers, sempre que en reconeguin l´autoria, la publicació inicial en aquesta revista i les condicions de la llicència. No es permet fer ús comercial de l'obra ni distribuir obres derivades sense el permís explícit del titular dels drets d'autor.