La primera urbanització dels «Abunás». Mamelucs, indis i jesuïtes a les ciutats portugueses de l'Amazònia, segles XVII i XVIII

Autors/ores

  • Décio de Alencar Guzmán Universidade Federal do Pará (UFPA)

Paraules clau:

Urbanització, Jesuïtes, Indis, Amazònia, Segle XVIII

Resum

Entre els anys de 1650 i 1750 de l'època colonial, diverses «llogarets» d'indis, o reduccions indígenes, van ser creades a la vall de l'Amazones pels missioners jesuïtes. El pla dels seus llogarets va ser viable fins a la seva expulsió en 1759. Els llocs d'aquests llogarets variaven i podien desplaçar-se. L'anàlisi d'aquest moment de fundació subratlla els conflictes en la societat colonial, les seves fronteres i la seva vida quotidiana. Es posarà en dubte el paper jugat pels jesuïtes -pares «Abunás», o pares vestits de negre- en la creació del concepte de «urbà».

Biografia de l'autor/a

Décio de Alencar Guzmán, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Profesor de la Universidade Federal do Pará (UFPA), Brasil. Es Licenciado en Historia por la Universidade Federal do Pará en 1993; Magister en Historia por la Universidade Estadual de Campinas en 1997. Posgrado en École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris, Francia. Llevó a cabo investigaciones en École Française de Rome, Italia. Miembro del Instituto Histórico e Geográfico do Pará, Belém. Miembro del Grupo de investigación de Historia Indígena y de Indigenismo en Amazonia (HINDIA). Investiga la historia colonial de Brasil y de América, la historia Indígena y el Indigenismo, y la historia de la Amazonía. Tiene libros, capítulos de libros y artículos publicados en Brasil, Bélgica, España, Estados Unidos, Francia, Italia, Luxemburgo, México y Perú.

Referències

ALDEN, Dauril (1969). «Black Robes versus White Settlers: the Struggle for ‘Freedom of the Indians’ in Colonial Brazil». En: PECKHAM, Howard, y GIBSON, Charles (ed.). Attitudes of Colonial Powers Toward the American Indian. Salt Lake City: University of Utah Press.

ALDEN, Dauril (1985). «El Indio desechable en el Estado de Maranhão durante los siglos XVII y XVIII». América Indígena, México, vol. XLV, núm. 2, abril-junio, págs. 427-446.

ALDEN, Dauril (1996). The Making of an Enterprise: The Society of Jesus in Portugal, Its Empire, and Beyond, 1540-1750. California: Stanford University Press.

AMADO, Janaína (2000). «Viajantes involuntários: degredados portugueses para a Amazônia colonial». História, Ciências, Saúde, Manguinhos, vol. VI, suplemento, septiembre, págs. 813-832.

AMORIM, Maria A. de F. B. (2011). A missionação franciscana no Estado do Grão-Pará e Maranhão (1622-1750). Lisboa: Universidade de Lisboa, tesis de doctorado.

AMOROSO, Marta R. (2014). Terra de índio: imagens em aldeamentos do Império. São Paulo: Terceiro Nome.

ARAÚJO, Renata M. de (1998). As Cidades da Amazónia no Século XVIII: Belém, Macapá e Mazagão. Porto: FAUP.

ARENZ, Karl-Heinz (2010). De l’Alzette à l’Amazone: Jean-Philippe Bettendorff et les jésuites en Amazonie portugaise (1661-1693). Saarbrüken: Éditions Universitaires Européennes.

AZEVEDO, Aroldo (1956). «Vilas e cidades do Brasil Colonial. Ensaio de Geografia urbana retrospectiva». Boletim da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL), USP, São Paulo, núm. 208, págs. 1-96.

AZEVEDO, João L. de (1930). Os jesuítas no Grão-Pará. Coimbra: Edição da Universidade.

BAILEY, Gauvin A. (1999). Art on the Jesuit Missions in Asia and Latin America, 1542-1773. Toronto: University of Toronto Press.

BETTENDORFF, João F. (1990). Crônica dos Padres da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão. Belém: Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves – Secretaria de Estado da Cultura, 2.ª ed.

BLUTEAU, Raphael (1712). Vocabulário Portuguez e Latino. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu.

BORAH, Woodrow (1972). «European cultural influence in the formation of the first plan urban centers that has lasted to our time». En: Actas y Memorias del XXXIX Congreso Internacional de Americanistas, Lima, vol. 2, págs. 35-54.

BOXER, Charles R. (1962). The Golden Age of Brazil, 1695-1750. Berkeley: University of California Press.

BRADING, David A. (1979). «El mercantilismo ibérico y el crecimiento económico en la América Latina del siglo XVIII». En: FLORESCANO, E. (ed.). Ensayos sobre el desarrollo económico de México y América Latina (1500-1975). México D. F.: Fondo de Cultura Económica, págs. 293-314.

CALVINO, Italo (2017). Las ciudades invisibles. Madrid: Siruela, 28.ª ed.

CARDOSO, Alírio, y CHAMBOULEYRON, Rafael (2009). «Cidades e vilas da Amazônia colonial». Revista Estudos Amazônicos, vol. IV, núm. 2, págs. 37-51.

CARDOSO, Alírio (2012). Maranhão na Monarquia Hispânica: intercâmbios, guerra e navegação nas fronteiras das Índias de Castela (1580-1655). Salamanca: Universidad de Salamanca, tesis doctoral.

CARITA, Helder, y ARAÚJO, Renata (coord.) (1998). Colectânea de Estudos: Universo Urbanístico Português, 1415-1822. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.

CHAMBOULEYRON, Rafael et al. (2011). «‘Formidável contágio’: epidemias, trabalho e recrutamento na Amazônia colonial (1660-1750)». História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Río de Janeiro, vol. 18, núm. 4, octubre-diciembre, págs. 987-1004.

CHAMBOULEYRON, Rafael, y SIQUEIRA DE MELO, Vanice (2013). «Governadores e índios, guerras e terras entre o Maranhão e o Piauí (primeira metade do século XVIII)». Revista de História, São Paulo, núm. 168, enero-junio, págs. 167-200.

COATES, Timothy J. (1998). Degredados e Órfãs: colonização dirigida pela coroa no império português. 1550-1755. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, trad. de José Vieira de Lima.

COELHO, Mauro C. (2005). Do sertão para o mar. São Paulo: Universidade de São Paulo, tesis doctoral.

DANIEL, João (1976). Tesouro descoberto no rio Amazonas. Río de Janeiro: Biblioteca Nacional, 2 tomos.

DELSON, Roberta M. (1979). New Towns for Colonial Brazil. Syracuse: Deilplain Latin-American Studies 2, Geography Department of Syracuse University.

DIAS, Manuel Nunes (1970). A Companhia Geral do Grão Pará e Maranhão (1755-1778). Belém: Universidade Federal do Pará, 2 vols.

DIAS, Manuel Nunes (1983). «Estratégia Pombalina de Urbanização do Espaço Amazónico». Brotéria. No Bicentenário do Marquês de Pombal, Lisboa, vol. 115, núm. 2-4, agosto/octubre, págs. 299-365.

DOMINGUES, Ângela (1994). «Estado do Grão-Pará e Maranhão». En: SILVA, Maria B. N. da (coord.). Dicionário da História da Colonização Portuguesa no Brasil. Lisboa: Verbo.

DOMINGUES, Ângela (2000). Quando os índios eram vassalos. Lisboa: Comissão Nacional Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.

DUVERGER, Christian (1987). La conversion des indiens de Nouvelle-Espagne. París: Éditions du Seuil.

EISENBERG, José (2000). As missões jesuíticas e o pensamento político moderno. Belo Horizonte: UFMG.

FALCON, Francisco J. C. (1982). A Época Pombalina. São Paulo: Ática.

FARAGE, Nádia (1991). As Muralhas dos Sertões. Río de Janeiro: Paz e Terra – ANPOCS. FERREIRA, Elias A. C. (2016). Oficiais Canoeiros, Remeiros e Pilotos Jacumaúbas. Belém: Universidade Federal do Pará, tesis de maestría.

FERREIRA, Elias A. C., y GUZMÁN, Décio de A. (2014). «Os índios remeiros na Amazônia colonial. Um estudo a partir da crônica do padre João Daniel (1741 - 1776)». En: Anais do IV Encontro Internacional de História Colonial. Belém: Açaí, vol. 1, pp. 100-113.

FLEXOR, Maria H. Ochi (2012). «Vilas Pombalinas na região amazônica». En: Anais: Seminário de História da Cidade e do Urbanismo, Vitória, vol. 11, núm. 3, UFES, cd-rom, 12 págs.

GALVÃO, Eduardo E. (1955). Santos e visagens: um estudo da vida religiosa de Itá, Amazonas. São Paulo: Companhia Editora Nacional.

GUSSINYER I ALFONSO, Jordi (1994). «Congregación indígena y pueblos de indios en las Antillas, 1500-1525». Boletín Americanista, Barcelona, núm. 44, págs. 73-109.

GUTIÉRREZ, Ramón (2000). «Propuestas urbanísticas de los sistemas misionales de los jesuitas». En: TUA, Sandra Negro, y MARZAL, Manuel M. (coord.). Un reino en la frontera: las misiones jesuitas en la América colonial. Quito: Abya Yala, págs. 173-183.

GUZMÁN, Décio de A. (2001). «Constructores de ciudades: mamelucos, indios y europeos en las ciudades pombalinas de la Amazonia (siglo XVIII)». En: GARCÍA, Clara, y MEDINA, Manuel Ramos (comp.). Ciudades mestizas: Intercambios y continuidades en la expansión occidental, siglos XVI a XIX. México D. F.: Centro de Estudios de Historia de México – CONDUMEX, págs. 89-99.

GUZMÁN, Décio de A. (2008). «A colonização nas Amazônias: guerras, comércio e escravidão nos séculos XVII e XVIII». Revista Estudos Amazônicos, PPHIST, Belém, Editora Açaí, vol. III, núm. 2, págs. 103-139.

GUZMÁN, Décio de A. (2009). «Mixed Indians, Caboclos and Curibocas: Historical Analysis of a Process of Miscegenation; Rio Negro (Brazil), 18th and 19th Centuries». En: ADAMS, C.; MuRRIETA, R. S. S.; NEVES, W. A., y HARRIS, M. (org.). Amazon Peasants: Political Ecology, Invisibility and Modernity in the Rainforest. Nueva York: Springer, págs. 55-68.

HECKENBERGER, M. J. (1999). «O enigma das grandes cidades: Corpo privado e Estado na Amazônia». En: NOVAES, Adauto (org.). A outra margem do ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, págs. 125-152.

HECKENBERGER, M. J.; PETERSEN, J. B., y NEVES, E. G. (1999). «Village permanence in Amazonia: Two Archaeological Examples from Brazil». Latin American Antiquity, Washington DC, vol. 10, núm. 4, págs. 353-376.

HERZOG, Tamar (2014). «Una monarquía, dos territorios. La frontera entre españoles y portugueses: España y Portugal durante (y después) de la unión». En: SHAW, Carlos M., y TORRES, José A. M. (dir.). España y Portugal en el mundo (1581-1668). Madrid: Polifemo, págs. 139-155.

HERZOG, Tamar (2015). Frontiers of Possession: Spain and Portugal in Europe and the Americas. Cambridge: Harvard University Press.

HOLANDA, Sergio B. de (1995 [1936]). Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras 26.ª ed.

JARA, Álvaro, y PINTO, Sonia (comp.) (1982). Fuentes para la historia del trabajo en el reino de Chile, Legislación 1546-1800. Santiago: Andrés Bello, t. I.

KIENEN, Mathias C. (1973). The Indian Policy of Portugal in the Amazon Region, 1614-1693. Nueva York: Octagon Books.

LEITE, Serafim (1943a). História da Companhia de Jesus no Brasil. Río de Janeiro: Imprensa Oficial, t. III.

LEITE, Serafim (1943b). História da Companhia de Jesus no Brasil. Río de Janeiro: Imprensa Oficial, t. IV.

LEITE, Serafim (1965). Suma Histórica da Companhia de Jesus no Brasil (Assistência de Portugal), 1549-1760. Lisboa: Junta de Investigações do Ultramar.

LÉVI-STRAUSS, Claude (1988). Tristes trópicos. Barcelona: Paidós.

LOBO, Manuel da C., y LOBO, José G. S. (org.) (2012). Urbanismo de colina: uma tradição luso-brasileira. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie – Mackpesquisa – IST Press.

MAXWELL, Keneth (1995). Pombal, Paradox of the Enlightenment. Cambridge: Cambridge University Press.

MEDRANO, Ricardo H. (2009). «Notas sobre a América do Sul na historiografia urbana brasileira». En: GOMES, Maaf (org.). Urbanismo na América do Sul. Salvador: EDUFBA.

MEIRA FILHO, Augusto (1976). Evolução Histórica de Belém do Grão-Pará. Belém: Grafisa, vol. I.

MENDONÇA, Marcos C. de (1963). A Amazônia na Era pombalina. Río de Janeiro: Imprensa Nacional, 3 tomos.

MENDONÇA, Marcos Carneiro de (1963). A Amazônia na Era pombalina: Correspondência Inédita do Governador e Capitão-General do Estado do Grão-Pará e Maranhão Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1751-1759). Río de Janeiro: Imprensa Nacional, t. II.

MONTERO, Paula (2012). Selvagens, civilizados, autênticos. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.

MORAES, José de (1860). «História da Companhia de Jesus na Vice-Província do Maranhão e Pará» En: MENDES DE ALMEIDA, Cândido (coord.). Memorias para a história do extincto Estado do Maranhão. Río de Janeiro: Typographia do Commercio, t. I.

MOSCOSO, Fernando R. (2007). «Las fronteras de la fe y de las Coronas: jesuitas españoles y portugueses en el Amazonas (siglos XVII-XVIII)». En: MARZAL, Manuel, y BACIGALUPO, Luis (eds.). Los jesuitas y la modernidad en Iberoamérica, 1549-1773. Lima: PUCP – Universidad del Pacífico – IFEA, págs. 368-386.

MUMFORD, Lewis (1961). The City in History. Nueva York: Harcourt, Brace & World.

PERRONE-MOISÉS, Beatriz (1992). «Índios livres e índios escravos: Os princípios da legislação indigenista do período colonial (séculos XVI a XVIII)». En: CUNHA, Manuela C. DA (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras – Secretaria – Municipal de Cultura – FAPESP, págs. 115-132.

REIS, Arthur C. F. (1947). «Guia Histórico dos Municípios do Pará». Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Río de Janeiro, vol. 11, págs. 233-322.

REIS, Arthur C. F. (1984). «As fortificações da Amazônia no período colonial». Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Río de Janeiro, vol. 344, págs. 217-227.

REIS FILHO, Nestor G. (1968). Contribuição ao Estudo da Evolução Urbana no Brasil (1500-1720). São Paulo: Pioneira.

RICARD, Robert (1933). La «Conquête spirituelle» du Mexique. París: Institut d’Ethnologie. ROLLER, Heather F. (2014). Amazonian Routes. Stanford: Stanford University Press.

ROOSEVELT, Anna C. (1987). «Chiefdoms in the Amazon and Orinoco», En: DRENNAN, Robert, y URIBE, Carlos (eds.). Chiefdoms in the Americas. Nueva York: University Press of America, págs.153-185.

ROOSEVELT, Anna C. (1993). «The Rise and Fall of the Amazonian Chiefdoms». L’Homme, París, núm. 126-128, vol. XXXIII, 2-4, abril-diciembre, págs. 255-283.

ROOSEVELT, Anna C. (ed.) (1994). Amazonian Indians: from Prehistory to the Present. Tucson: University of Arizona Press.

SANTOS, Francisco J. (2012). Nos confins ocidentais da Amazônia portuguesa. Manaus: Universidade Federal do Amazonas, tesis doctoral.

SANTOS, Paulo (1968). «Formação de cidades no Brasil Colonial». En: Atas do V Colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros. Coimbra: Universidade de Coimbra, volante, 125 págs.

SERRERA CONTRERAS, Ramon M. (1990). «La América Española (Época de los Austrias)». En: ORTIZ, Antonio D. (dir.). Historia de España. Barcelona: Ariel-Planeta, t. VIII.

SMITH, Robert C. (1955). «Colonial Towns of Spanish and Portuguese America». Journal of the Society of Architectural Historians, Riverside – University of California, vol. 14, núm. 4, págs. 3-12.

SOLANO, Francisco de (1996). Normas y leyes de la Ciudad Hispanoamericana (1601-1821). Madrid: CSIC.

SOUZA JUNIOR, José A. (2012). Tramas do cotidiano. Belém: Universidade Federal do Pará.

SWEET, David (1992). «Native Resistence in the Eighteenth Century Amazonia: The ‘Abominable Muras’ in War and Peace». Radical History Review, Nueva York, núm. 53, págs. 49-80.

VALLADARES, Rafael (2006). A Independência de Portugal: Guerra e Restauração, 1640-1680. Lisboa: A Esfera dos Livros.

VIEIRA, António (1997). Cartas. Coordinado e anotadas por João Lúcio de Azevedo. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, vol. I.

Descàrregues

Publicades

2017-11-01

Número

Secció

Dossier