“Para mí esta es una cárcel disfrazada para menores”
La permanencia de la doctrina de la situación irregular y la criminología positivista en la cotidianidad de la internación de adolescentes en Paraná
DOI:
https://doi.org/10.1344/cpyp.2024.27.46013Palabras clave:
Adolescentes en conflicto con la ley, Crítica criminológica, Género, Medida socioeducativa de internaciónResumen
Este estudio hace referencia a los resultados encontrados en mi disertación de Maestría presentada en el Programa de Posgrado en Derecho de la Universidad Federal de Paraná. La investigación abarcó el funcionamiento de internación en el Centro de Socioeducação Joana Miguel Richa, el único, en el momento de la investigación, diseñada para el control de adolescentes del sexo biológico femenino. El problema de investigación consiste en identificar ¿cuáles son las percepciones de los/las adolescentes institucionalizados respecto a la ejecución de la medida socioeducativa de internación? Se utilizaron entrevistas con guion semiestructurado para la recolección de datos, se incorporó a la investigación la observación participante como postura ética y comportamental durante las entrevistas y la Teorización Basada en Datos para el análisis de datos. Se entrevistó catorce adolescentes, con edades comprendidas entre catorce y veinte años, autodeclarados(as) negros(as), bisexuales y cisgénero. Nueve de ellos no viven en la ciudad de la institución y nueve reciben diarios de treinta y ocho medicamentos. Entienden cómo funciona la internación en base a los “logros”, que son la pantalla y lo externo, y que para adquirirlos es necesario no recibir aviso. Fue notoria la falta de comprensión sobre el carácter pedagógico de la internación, algo tan presente en el discurso institucional, y entendido por la teoría como el objetivo primordial de esta medida. Dentro de las criminologías existe esta brecha generacional en relación a los adolescentes, pero también hay algunas similitudes como la comprensión de que el control social formal que se realiza sobre estos adolescentes tiene un objetivo correccional, siguiendo la lógica de la situación irregular y la criminología positivista.
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