El paper del Tribunal Permanent dels Pobles davant el ecogenocidi en el Cerrado
subvertir les definicions de drets, víctimes i justícia
DOI:
https://doi.org/10.1344/cpyp.2024.27.46867Paraules clau:
Tribunal Permanent dels Pobles, drets humans, victimització mediambiental, ecogenocidi, decolonialitat, necropolíticaResum
Aquest treball busca comprendre com el Tribunal Permanent dels Pobles, en la seva estructura i organització, articula les nocions de violacions de drets, vulnerabilitats i justícia, a partir de la subversió de la noció de víctima (activa), memòria (que desafia la història) i justícia (concreta i simbòlica). Per a això, partim del cas número 49, també conegut com a Tribunal Permanent dels Pobles en Defensa dels Territoris del Cerrado, que es va dur a terme en els anys 2021 i 2022 al Brasil. El marc teòric del qual partim és la criminologia crítica, informada per la perspectiva del dany social i els paradigmes crítics cap a la colonialitat del poder, del saber i de l'ésser. L'objecte de la recerca és la criminalitat dels poderosos, sobretot els crims i danys causats pels Estats i mercats com a estructurants de les relacions socials, racials i de gènere en les societats capitalistes. En la primera part, ens centrem en la creació del Tribunal Permanent dels Pobles i descrivim el cas del Tribunal del Cerrado. Després, discutim el cas des del concepte de necropolítica per a, finalment, reunir les nocions de resistència a alguns postulats de la justícia de transició.
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