O papel do patrimônio nas políticas de revalorização do espaço urbano
Resumen
A cidade de São Paulo, assim como outras no mundo como Lisboa, Barcelona e Buenos Aires, vem passando por um processo de requalificação de determinadas áreas, em especial, das localizadas nos chamados centros históricos e/ou tradicionais. No caso paulista, algumas ações pontuais foram feitas na área central, com investimentos na recuperação/requalificação de espaços que concentravam os chamados patrimônios históricos- urbanístico-culturais, como foi o caso da Praça da Sé e da Catedral ali existente, bem como os projetos de revalorização/recuperação de outras Praças como a da República e de outras áreas como a da anteriormente denominada Cracolândia e hoje chamada de Nova Luz, além de propostas de revisão de áreas já modificadas como a do Vale do Anhangabaú. Em todas as propostas de modificações, primeiramente ressalta-se a característica de “degradação”, sujeira, presença de populações (como transeuntes, trabalhadores ambulantes ou como moradores) de baixo poder aquisitivo que, em geral, carregam o estigma de “suspeitos”, ressaltando o caráter de periculosidade e insegurança. Esse reconhecimento, tornado consensual, faz com que tanto poder público como iniciativa privada promovam a revalorização da área sob o argumento da necessidade de valorização do patrimônio existente, ainda que, como será discutido, parte desse patrimônio seja destruído nesse processo sob a alegação de que, ao final do mesmo, haveria a possibilidade de uma revalorização/requalificação sócio-cultural-econômica na região. É isso que procuraremos discutir neste trabalho.Descargas
Publicado
2008-09-04
Número
Sección
Artículos
Licencia
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autoría y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, cin la obra disponible simultáneamente bajo una Licéncia de Atribución Compartir igual de Creative Commons que permite compartir la obra con terceros, siempre que estos reconozcan la autoría y la publicación inicial en esta revista.
- Los autores son libres de realizar acuerdos contractuales adicionales independientes para la distribución no exclusiva de la versió de la obra publicada en la revista (com por ejemplo la publicación en un repositorio institucional o en un libro), siempre que se reconozca la publicación inicial en esta revista.