Territorialització del capital al Baix Amazones: anàlisi dels casos Ford, Cargill i Alcoa

Autors/ores

DOI:

https://doi.org/10.1344/sn2024.28.43502

Paraules clau:

Amazònia, territori, acumulació primitiva, grans projectes

Resum

Aquest article descriu i analitza tres experiències de territorialització del gran capital al Baix Amazones, a l’oest de l’estat del Pará, que van tenir lloc en períodes històrics diferents. En aquestes experiències, és possible identificar una totalitat composta per formes d’acumulació primitiva del capital i la defensa territorial de les poblacions afectades. La primera experiència va tenir lloc a la primera meitat del segle XX, liderada per l'empresa Ford durant el govern de Vargas, en el context de la crisi del capital als anys 1930. Les altsres dues experiències van ocórrer a la dècada del 2000, en el marc de l’avenç de polítiques considerades neoliberals. En primer lloc, destaca l'empresa Cargill, que va construir una terminal portuària a la ciutat de Santarém, ignorant completament les normatives ambientals vigents al país. L’última experiència fa referència a l’extracció mineral per part de l’empresa nord-americana Alcoa, al municipi de Juruti. Aquests processos es caracteritzen per l’apropiació de terres, l’expropiació de les poblacions locals i el paper central d’un Estat autoritari com a impulsor de l’economia. Després de la introducció, l'article aprofundeix en el debat sobre la categoria de territori, reflexiona sobre l’acumulació primitiva i, finalment, presenta les experiències esmentades, els seus desenvolupaments i els enfrontaments de les poblacions afectades per aquests projectes.

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Publicades

2024-12-31

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