Quando a fábrica cria o bairro: estratégias do capital industrial e produção do espaço metropolitano no Rio de Janeiro
Palabras clave:
Capital industrial, espaço urbano, território fabrilResumen
O presente trabalho trata-se do fenômeno industrial na sua relação com o espaço urbano, tendo como objetivo analisar as estratégias espaciais pelo capital industrial territorialmente. Para esse estudo tomamos como objeto de observação e pesquisa a Companhia Progresso Industrial do Brasil (CPIB), mais conhecida por Fábrica Bangu, fundada no final do século XIX, no Rio de Janeiro. A análise das estratégias praticadas pela CPIB em seu território fabril nos permitiu identificar três arranjos espaciais: o de “fábrica-fazenda”, constituído a partir da implantação da fábrica na Fazenda Bangu em 1889; o de “cidade-fábrica”, que ganha corpo durante a primeira grande expansão da produção têxtil da Companhia, nos anos que antecederam a Primeira Guerra Mundial; o de “fábrica da cidade”, cuja configuração se inicia em meados da década de 1930 com o processo de alienação patrimonial promovido pela companhia e a incorporação definitiva do subúrbio de Bangu à dinâmica do espaço metropolitano do Rio de Janeiro. A materialização de cada um desses arranjos espaciais apresentou correspondência com as etapas da acumulação de capital, combinando as condições específicas de realização do empreendimento fabril (Fábrica Bangu) com as condições gerais de desenvolvimento do capitalismo na formação social brasileira.Descargas
Publicado
2007-05-03
Número
Sección
Artículos
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