Milton Santos, intelectual negro en la dictadura militar y sus teorías del espacio y urbanización en el Tercer Mundo
DOI:
https://doi.org/10.1344/sn2022.26.39683Palabras clave:
Milton Santos, intelectual negro, espacio geográfico, universidad, autoritarismo, exilioResumo
El Estado y la economía dependientes condujeron a la contrarrevolución autoritaria latinoamericana, estrangularon las universidades y, paradójicamente, estimularon el pensamiento social crítico en el exilio. Así, se analizan l. as teorías del espacio geográfico y urbanización propuestas por Milton Santos, intelectual negro exilado por la dictadura militar brasileña, principal personaje de la Geografía Iberoamericana. Metodológicamente, se contextualiza el Estado represor, la universidad y el destino de sus intelectuales; se rescatan y evalúan las principales obras y hechos académicos de Santos en el exilio; y se asocia su teoria de los circuitos espaciales de la economia urbana inspirada en la lógica del subdesarrollo en el Tercer Mundo.
Citas
Althusser, Louis. 1996. “Ideologia e Aparelhos Ideológicos de Estado”. In Um mapa da ideologia, organizado por Slavoj Žižek, 105-142. Rio de Janeiro: Contraponto.
Almeida, Nilo, y Marcelo Faria. 2021. “Entrevista a Milton Santos, una mirada a los 70 (25 años después)”. PatryTer 4 (8): 1–10. https://doi.org/10.26512/patryter.v4i8.38283
Banco Mundial. 2022a. World Bank national accounts data. Disponible en: https://datacatalog.worldbank.org/public-licenses#cc-by. Acceso en: 23 mar. 2022.
Banco Mundial. 2022b. Indicadores del Desarrollo Mundial. Disponible en: https://databank.bancomundial.org/source/world-development-indicators. Acceso en: 05 abr. 2022.
Boudeville, Jacques. 1970. Les spaces économiques. Paris: Press Universitaires de France.
Cardoso, Fernando Henrique. 1996. “Relações Norte-Sul no contexto atual: uma nova dependência?” In O Brasil e a economia global, organizado por Renato Bauman, 04-15. Rio de Janeiro: Campus.
Cardoso, Fernando Henrique. 1990. “Desafios da social-democracia na América Latina”. Novos Estudos (CEBRAP) 28: 29-49.
Cardoso, Fernando Henrique, y Enzo Faletto. 1997. Dependência e desenvolvimento na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar.
Carvalho, Marcos. 2002. ‘Milton Santos: intelectual, geógrafo e cadadão indignado”. Scripta Nova 6 (124): 1-11. http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-124b.htm.
Cepal. 2005. Boletín Demográfico n. 75: América Latina: Urbanización y Evolución de la Población Urbana 1950-2000.
https://repositorio.cepal.org/handle/11362/39540?locale-attribute=en. Acceso en: 23 mar. 2022.
Cepal. 2016. Sobre la base de encuestas de hogares en Latinoamérica. Banco de Datos de Encuestas de Hogares, 2016. Disponible en: http://estadisticas.cepal.org, 2016. Acceso en: 15 mar. 2022.
Cepal. 2016a. División de Estadística de las Naciones Unidas - Base de datos de indicadores de los objetivos de desarrollo del Milenio, 2016a. Disponible en: http://mdgs.un.org/unsd/mdg/Data.aspx. Acceso en: 08 de abr. 2022.
Cepal. 2016b. Unidad de Estadísticas Sociales: sobre la base de tabulaciones especiales de las encuestas de hogares de los respectivos países. Disponible en: http://www.cepal.org/es. Acceso en: 08 de abr. 2022.
Chaui, Marilena. 2014. A ideologia da competência. São Paulo: Autêntica.
Comissão Milton Santos da Memória e Verdade. 2014. “Golpe civil-militar de 1964 na UFBA. Rompendo o silêncio do Estado e reduzindo o espaço da negação”. Salvador: UFBA.
Costa, Everaldo. 2021. Geografia e decolonialidade. Convergências e controvérsias sobre um paradigma em construção. Conferencia no Dia do Geógrafo, Universidade Federal de Uberlândia, Brasil. https://www.youtube.com/watch?v=IgokhXTBBKE&t=5s
Costa, Everaldo. 2017.“Ativação popular do patrimônio-territorial na América Latina: teoria e metodología”. Cuadernos de Geografía 26 (2): 53-75. https://doi.org/10.15446/rcdg.v26n2.59225
Cruz, Fábio. 2016. Brasileiros no exílio: Argel como local estratégico para a militância política. Tesis de Doctorado en Historia Social. Universidad de Sao Paulo, Sao Paulo.
Durkheim, Émile. 2017. O individualismo e os intelectuais. São Paulo: EdUSP.
Dussel, Enrique. 2016. Filosofías del Sur, descolonización y transmodernidad. México: Akal.
Faletto, Enzo. 2015. Dimensiones sociales, políticas y culturales del desarrollo. México: Siglo XXI.
Fernandes, Florestan. 2012. “O que é revolução”. In Clássicos sobre a revolução brasileira, editado por Caio Prado Júnior e Florestan Fernandes, 45-124. São Paulo: Expressão Popular.
Governo do Estado de São Paulo. 1978. “Retificação de publicação no Diário Oficial de 14/12/1978”. Diário Oficial do estado de São Paulo, 22 de dezembro de 1978.
Grimm, Flavia. 2011. Trajetória epistemológica de Milton Santos. Uma leitura a partir da centralidade da técnica, dos diálogos com a economia política e da cidadania como práxis. Tesis de Doctorado en Geografía Humana. Universidade de São Paulo, São Paulo.
Habermas, Jürgen. 2014. Na esteira da tecnocracia. São Paulo: EdUnesp.
Ianni, Otávio. 2004. Pensamento social no Brasil. São Paulo: Edusc.
Lamicq, Hélène, Ana Maria Montenegro, Catherine Paix, y Michel Rochefort. 2001. “Milton Santos, géographe et citoyen”. Tiers-Monde 42 (167): 713-715. https://doi.org/10.3406/tiers.2001.1541
Leopoldo e Silva, Franklin. 2014. Universidade, cidade, cidadania. São Paulo: Hedra.
Lima, Thiago. 2018. “Um intelectual na mira da repressão: Milton Santos e o golpe de 1964”. Revista de História 177:1-25. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2018.137230.
Lukács, Georg. 2012. Para uma ontologia do ser social. São Paulo: Boitempo.
Mamigonian, Armen, Ewerton Machado, Maria Dolores Buss, y Raquel Pereira. 1989. “Entrevista com Milton Santos”. Geosul, 4 (7): 1-32.
https://periodicos.ufsc.br/index.php/geosul/article/view/12730.
Mignolo, Walter. 2010. Desobediencia epistémica: retórica de la modernidad. Buenos Aires: Del Signo.
Moreira, Bruno. 2019. “Milton Santos, da prisão ao exílio (1964): questões de partida”. In Anais do 30º Congresso Nacional de História, 1-12, Recife: UFPE/UFRP.
Motta, Rodrigo. 2008. “Incômoda memória. Os arquivos da ASI universitárias”. Acervo 21 (2): 43-66. http://revista.arquivonacional.gov.br/index.php/revistaacervo/article/view/294/294
Oliveira, Francisco. 1977. Economia da dependência imperfeita. Rio de Janeiro: Graal.
Perroux, François. 1966. “Le multiplicateur d’investissement dans les pays sous-développés”. Tiers-Monde 27 (3): 511-532. https://www.persee.fr/doc/tiers_0040-7356_1966_num_7_27_2251.
Pinheiro, Paulo Sergio. 2007. “Estado e terror”. In Ética, organizado por Adauto Novaes, 268-288. São Paulo: Cia. das Letras.
Poulantzas, Nicos. 2000. O Estado, o poder, o socialismo. Rio de Janeiro: Graal.
Prado Jr, Caio. 2012. “A revolução brasileira In Clássicos sobre a revolução brasileira, editado por Caio Prado Júnior e Florestan Fernandes, 21-44. São Paulo: Expressão Popular.
Richers, Raimar. 1975. Rumos da América Latina. São Paulo: EdUSP.
Said, Edward. 2007. Humanismo e crítica democrática. São Paulo: Cia das Letras.
Santos, Milton. 1964. “Brasília, a nova capital brasileira”. Caravelle 3: 369-385. https://doi.org/10.3406/carav.1964.1107
Santos, Milton. 1964a. “A propriedade rural no vale médio do Paraguaçú”. Anais da Associação dos Geógrafos Brasileiros XVII: 165-176.
Santos, Milton. 1965. “Nécessité d'une réforme agraire au Brésil”. Cahiers d'outre-mer 72: 410-412. https://doi.org/10.3406/caoum.1965.2409
Santos, Milton. 1968. “Le rôle moteur du tertiaire primitif dans les villes du Tiers Monde”. Civilisations, XVIII (2): 1-16.
Santos, Milton. 1971. Le métier du géographe en pays sous-développés. Paris: Ophrys.
Santos, Milton. 1972. “Los dos circuitos de la economia urbana de los paises subdesarrolados”. La ciudad y la región para el desarrollo, editado por Julio Cesar Funes, 67-99. Comisión de Administración Publica de Venezuela.
Santos, Milton. 1975. L'espace partagé. Paris: Editions Librairies Techniques.
Santos, Milton. 1978. Por uma geografia nova. São Paulo: Hucitec-EdUSP.
Santos, Milton. 1978a. O trabalho do geógrafo no Terceiro Mundo. Hucitec-AGB.
Santos, Milton. 1978b. A pobreza urbana. Hucitec-UFPE.
Santos, Milton. 1978c. Economia espacial: críticas e alternativas. Hucitec-AGB.
Santos, Milton. 1979. O espaço dividido. Rio de Janeiro: Editora Francisco Alves.
Santos, Milton. 1997. “O intelectual e a Universidade estagnada”. Revista ADUSP 11: 16-20.
Santos, Milton. 1998. “As exclusões da globalização: pobres e negros”. Thoth 4: 147-160.
Santos, Milton. 2000. Ser negro no Brasil hoje. Folha de São Paulo, 07 maio, 2000. https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs0705200007.htm.
Santos, Milton. 2002. A Natureza do Espaço. São Paulo: EDUSP.
Santos, Milton. 2004a. Testamento intelectual (Milton Santos entrevistado por Jesus de Paula Assis, colaboração de Maria Encarnação Sposito). São Paulo: Editora UNESP.
Santos, Milton. 2004b[1975]. O espaço dividido. São Paulo: EDUSP.
Santos, Milton. 2011[1980]. “Geografia e planejamento: o uso do territorio”. Tempo-Técnica-Território 2 (2): 2-50. https://doi.org/10.26512/ciga.v2i2.15414
Segre, Roberto. 1977. Las estructuras ambientales de América Latina. México: Siglo XXI.
Silva, Maria. 2002. “Milton Santos: a trajetória de um mestre”. Scripta Nova 6 (124): 1-6. http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-124f.htm.
Silva, Mário. 2017. “Outra ponte sobre o Atlântico: descolonização africana e alianças político-intelectuais em São Paulo nos anos 1960”. Análise Social 52 (225): 804-826. https://revistas.rcaap.pt/analisesocial/article/view/22410
Simões, Tiago, y Ricardo José Marinho. 2015. “Cultura, política e direitos no canavial da ditadura militar brasileira”. Estudos Históricos 28 (56): 343-362. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-21862015000200007
Souza, Maria. 2019. Território usado, rugosidades e patrimônio cultural: refletindo sobre o espaço banal. Um ensaio geográfico. PatryTer 2 (4): 1-17. https://doi.org/10.26512/patryter.v2i4.26485
Souza, Maria. 2015. “As humanidades e a universidade: crise e futuro”. Biblos 3 (1): 31-56. http://dx.doi.org/10.14195/0870-4112_3-1_2
Souza, Maria. 2014. Multidisciplinaridade na pesquisa geográfica contemporânea (mimeografado). In Simpósio de Geografia da Universidade Estadual de Maringá, VII.
Souza, Maria. 1996. O mundo do cidadão, um cidadão do mundo. São Paulo, Hucitec.
UNData. Population by age, sex and urban/rural residence: Demographic Statistics Database. Disponible en: http://data.un.org/Data.aspx?d=POP&f=tableCode%3a22. Acceso en: 24 mar. 2022.
Zusman, Perla. 2002. Milton Santos. Su legado teórico y existencial (1926-2001). Documents d’Anàlisi Geogràfica 40: 205-220. https://ddd.uab.cat/record/1333.
Yázigi, Eduardo. 1996. “Milton Santos e a criatividade”. In O mundo do cidadão, um cidadão do mundo, organizado por Maria Adélia Aparecida de Souza, 396-425. São Paulo: Hucitec.
Descargas
Publicada
Número
Sección
Licenza
Dereitos de autor/a 2022 Everaldo Batista da Costa, James Humberto Zomighani Jr, Renan Amabile Boscariol
Esta obra está baixo unha licenza internacional Creative Commons Recoñecemento 4.0.
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autoría y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, cin la obra disponible simultáneamente bajo una Licéncia de Atribución Compartir igual de Creative Commons que permite compartir la obra con terceros, siempre que estos reconozcan la autoría y la publicación inicial en esta revista.
- Los autores son libres de realizar acuerdos contractuales adicionales independientes para la distribución no exclusiva de la versió de la obra publicada en la revista (com por ejemplo la publicación en un repositorio institucional o en un libro), siempre que se reconozca la publicación inicial en esta revista.