As questões de limites interestaduais do Brasil: transição política e instabilidade do território nacional na Primeira república (1889-1930) – O caso do Contestado
Palavras-chave:
reestruturação territorial, limites interestaduais, coesão nacional, guerra do ContestadoResumo
Os debates acerca da definição dos limites interestaduais permearam toda a história política brasileira desde a invenção da República. Um dos momentos mais críticos refere-se ao período chamado Primeira República (1889-1930), quando o pacto territorial nacional herdado da Monarquia, responsável pela união das oligarquias brasileiras, é posto em xeque. Tal crise manifesta-se por revoltas por todo o país, como a sangrenta Guerra do Contestado (1912-1916), reunindo a insatisfação da miséria sertaneja e a reestruturação territorial dos Estados do Paraná e de Santa Catarina, ambos da Região Sul. Assim, este trabalho aponta a postergação da redefinição dos limites internos como um fator que se apresentou propício a uma conjuntura de conflitos.Buscando dar uma pequena contribuição à história intelectual da Geografia brasileira, o presente trabalho tem como objetivo central analisar o debate político-territorial nacional na Primeira República de modo a encontrar elementos histórico-geográficos que expliquem as disputas territoriais, como a do Contestado. Por fim, investigar a atuação do Estado brasileiro em suas diversas instâncias quanto à contenção de movimentos dedicados à reestruturação dos limites internos brasileiros, modificando a configuração territorial da época.
Downloads
Publicado
2007-05-02
Edição
Seção
Articles
Licença
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autoría y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, cin la obra disponible simultáneamente bajo una Licéncia de Atribución Compartir igual de Creative Commons que permite compartir la obra con terceros, siempre que estos reconozcan la autoría y la publicación inicial en esta revista.
- Los autores son libres de realizar acuerdos contractuales adicionales independientes para la distribución no exclusiva de la versió de la obra publicada en la revista (com por ejemplo la publicación en un repositorio institucional o en un libro), siempre que se reconozca la publicación inicial en esta revista.