256. Alternativas à escassez e a crise hídrica produzidas por políticas neoliberais no Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.1344/ara2021.256.35476Palavras-chave:
Crise hídrica, Políticas públicas, Bacia Hidrográfica do Rio Guandu, Município do Rio de JaneiroResumo
A escassez hídrica tal qual iremos tratar nesse artigo, pode ser entendida como um processo generalizado de produção de disparidades e de exacerbação das desigualdades sociais. A falta constante de acesso a bens tangíveis e não tangíveis, de objetos, produtos, recursos, tecnologias, acesso a espaços e serviços considerados essenciais para a maioria da humanidade, é o que caracteriza, no período atual, o que denominamos como escassez. A escassez de água será tratada também como sendo decorrente do crescimento das desigualdades e vinculada à expansão do capitalismo periférico e à urbanização tardia, típica das economias “emergentes”. Nesse sentido, nossos objetivos são, em primeiro lugar, analisar a escassez hídrica na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), sob a gestão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE), empresa responsável pelo fornecimento precário de água potável à maioria dos municípios da RMRJ; em segundo lugar, apresentar um quadro com um conjunto de ações políticas, possibilidades e estratégias políticas para a gestão e o enfrentamento da escassez hídrica, por meio de sistematização de recomendações selecionadas, a partir de práticas e estudos técnicos potencialmente compatíveis, em que serão propostas medidas, estratégias e escalas de ação, como alternativas à crise hídrica produzida por políticas neoliberais, que favorecem a distribuição espacial desigual da água no Rio de Janeiro.
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