Contra o Urbanismo Inóspito. Desconstruindo o Porto Maravilha
DOI:
https://doi.org/10.1344/ara2022.265.39293Palavras-chave:
Urbanismo Inóspito, Porto Maravilha, Urbanismo tático e de guerrilhaResumo
Interessa-nos aqui definir o caráter do urbanismo inóspito, que surgiu em vários lugares nos tempos contemporâneos como resultado do aprofundamento da produção neoliberal do espaço. Apontar possibilidades e formas de resistência para neutralizá-lo e desconstruí-lo através de ações e atividades planejadas ou não capazes de contribuir para o resgate da urbanidade, da sociabilidade e do direito à cidade. Destarte, primeiro são abordadas suas características, seus instrumentos e suas mediações. Em seguida, o projeto de reabilitação urbana Porto Maravilha do Rio de Janeiro é abordado e tomado como referência para apontar as características e implicações socioespaciais deste urbanismo inóspito e o papel da neoliberalização na desumanização do espaço social. Após desenhar uma imagem distópica do espaço abstrato da capital, é apresentado um conjunto de ações transformadoras alternativas, em particular aquelas com potencial para combater a desumanização do espaço social, como práticas de urbanismo tático e de guerrilha, que englobam um amplo conjunto de ações em várias cidades do mundo.
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