Hegemonia i governança en el capitalisme financeritzat
DOI:
https://doi.org/10.1344/astrolabio.v1i29.48106Palavras-chave:
Neoliberalismo, Financeirização, Governança, Governança-Popular, Políticas-PúblicasResumo
O artigo caracteriza a atual etapa do capitalismo a partir da centralidade dos mecanismos especulativos baseados no capital fictício e seus desdobramentos na totalidade da reprodução da vida. Identifica uma relação simbiótica entre reprodução do capital e administração pública como forma de recomposição do poder burguês nos últimos 40 anos. Para isso apresenta uma leitura da atual forma de relação entre Estado e Sociedade Civil e a conformação de novos blocos de poder hegemônicos. Nesta relação demonstra a existência de mecanismos de descentralização do estado stricto sensu através da composição de parcerias público-privadas com empresas e Organizações Não-Governamentais da sociedade civil. Neste contexto questiona: quais os limites e potencialidades de fortalecimento da democracia? Inspirado na dialética negativa de Adorno, o artigo sugere a hipótese de emergência de uma nova forma de governança social oposta à governança hegemônica capitalista. Levando em consideração a resistência dos povos da América do Sul em seus territórios que constroem mecanismos próprios de poder e soberania para autodeterminarem seus destinos, reflete sobre a possibilidade de uma governança popular, como nomeada pelo filósofo Slavoj Zizek.
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