“No fim, tudo o que resta são os dentes”: a dessacralização da morte em Carvão Animal, de Ana Paula Maia

Autores/as

  • Maristela Scremin Valério Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.1344/abriu2020.9.6

Palabras clave:

literatura brasileira contemporânea, Ana Paula Maia, morte.

Resumo

Em Carvão Animal (2011), obra da escritora brasileira Ana Paula Maia, a morte permeia o enredo e o ambiente onde vivem e trabalham os personagens. Com linguagem crua e sinestésica, a autora constrói uma narrativa na qual os ritos referentes à morte perdem seu caráter sagrado e passam a ser vistos como parte de um processo capitalista de reciclagem e lucro. Este artigo propõe uma possibilidade de leitura da obra com foco na maneira como a morte é representada de forma a subverter os paradoxos contemporâneos a respeito dessa temática.

 


Biografía do autor/a

Maristela Scremin Valério, Universidade Estadual de Maringá


Publicada

2020-11-12

Como citar

Valério, M. S. (2020). “No fim, tudo o que resta são os dentes”: a dessacralização da morte em Carvão Animal, de Ana Paula Maia. Abriu: Estudos De Textualidade Do Brasil, Galicia E Portugal, (9), 95–106. https://doi.org/10.1344/abriu2020.9.6