As fontes do projecto de navegação de Fernão de Magalhães
DOI:
https://doi.org/10.1344/abriu2019.8.3Palavras-chave:
Fernão de Magalhães, viagem de circum-navegação, descobrimentos ibéricos, literatura de viagens, cartografiaResumo
Passam em 2019 cinco séculos sobre a data da partida de Fernão de Magalhães de Sevilha, no comando de uma expedição espanhola que pretendia demandar as fabulosas Ilhas das Especiarias. O trânsfuga português, incompatibilizado com o monarca lusitano D. Manuel I (r.1485-1521), que lhe recusara a recompensa solicitada pelos muitos anos de serviços dedicados à Coroa lusitana, tinha passado a Espanha dois anos antes, e viera oferecer os seus serviços a Carlos I (r.1516-1556). Apresentava-lhe a proposta de alcançar as ilhas orientais da Insulíndia por uma rota ocidental, evitando navegar nas zonas que o Tratado de Tordesilhas, em 1494, decretara de influência portuguesa. Tratava-se, nem mais nem menos, de retomar o projecto indiano de Cristóvão Colombo, mas agora com novas bases, e a partir de um conhecimento mais desenvolvido da geografia da Ásia mais longínqua. Que tipo de fontes poderá Fernão de Magalhães ter utilizado para delinear a sua projectada rota ocidental para o Oriente?
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