Sobre a “negrura” de Maria Negra: apontamentos sobre três cantigas satíricas de Pero Garcia Burgalês
DOI:
https://doi.org/10.1344/abriu2020.9.8Palavras-chave:
cantigas de escárnio e maldizer, soldadeiras, trovadorismo galego-português, raça, gênero.Resumo
No cancioneiro satírico galego-português, a soldadeira Maria Negra é mencionada em três cantigas atribuídas a Pero Garcia Burgalês: "Maria Negra vi eu, em outro dia" (B 1382, V 990); "Dona Maria Negra, bem talhada" (B 1383bis, V 992); e "Maria Negra, des[a]ventuirada!" (B 1384, V 993). A partir de uma análise dessas cantigas, o presente artigo tenciona examinar em que sentido a "negrura" é representada como uma característica distintiva da referida soldadeira.
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