Da biopolítica à biocivilização: controles - do espaço, do corpo e do territorio - em disputa

Autores/as

  • Marcos Bernardino de Carvalho

Palabras clave:

biopolítica, geopolítica, biocivilização, crise socioambiental, USP-Leste

Resumo

Controles ‘bio’ e geopolíticos, viabilizam essa “era de biopoderes” em que nos encontramos, conforme Michel Foucault. A sujeição de todos os territórios e da vida neles contida, a um padrão global de acumulação movido pelos combustíveis fósseis, são ingredientes básicos desses tempos construídos pela “civilização do petróleo”. Uma crise socioambiental permanente e a promessa de um horizonte catastrófico, igualmente são características proporcionadas por esse padrão. O projeto biocivilizatório, proposto por Ignacy Sachs, inspirado nas ideias de diversos outros autores que examinaremos, apresenta-se como uma possibilidade de antídoto capaz de reverter essa trajetória de crises e de destruição. A construção desse projeto pode ser observada e estimulada nas mais diversas escalas, sobretudo naquelas em que se oferece resistência aos micropoderes que viabilizam os controles biopolíticos Demonstraremos isso, observando das lutas que se travam na Amazônia e nos movimentos verificados em um campus universitário localizado na zona leste de São Paulo