Ensino Remoto Emergencial (ERE) no Brasil e a desigualdade social evidenciada pela pandemia de Covid-19

Autori

DOI:

https://doi.org/10.1344/ara2022.270.38455

Parole chiave:

Ensino Remoto Emergencial, Covid 19, desigualdades sociais

Abstract

A pandemia de COVID-19 assolou o mundo e alterou as formas de interação entre as pessoas, causando mudanças nos modos de vida e de trabalho. O convívio presencial foi comprometido devido às estratégias de isolamento e distanciamento social demandadas para tentar conter o índice de contaminação. Todas as atividades humanas foram impactadas e tiveram de ser repensadas e reorganizadas levando-se em conta a nova realidade. Assim, se fez necessário pensar novas formas de manter o processo de ensino e aprendizagem. Pensando nisso, este trabalho tem como objetivo analisar as propostas de Ensino Remoto Emergencial (ERE) oferecidas por algumas escolas para tentar diminuir os prejuízos à aprendizagem durante o período pandêmico. Para tentar retratar a realidade brasileira com maior fidedignidade, optou-se por analisar propostas das redes estaduais de diferentes localidades, de forma a contemplar as cinco regiões do país. A metodologia compreende uma revisão bibliográfica sobre inclusão digital e meio técnico-científico-informacional, desigualdades sociais, uso de tecnologias em sala de aula, discussões entre professores, gestores e as recomendações dos especialistas y também uma análise das ações e propostas implantadas pelos Estados durante este período. Foram identificadas dificuldades na oferta do ERE: estruturais, físicas, emocionais e psicológicas, motivo pelo qual o ERE não pode ser a única estratégia para mediar o ensino durante o distanciamento social. É fundamental repensar estratégias de democratização do acesso à educação, sob pena de agravar ainda mais desigualdades sociais.

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Biografie autore

Rosiane Correa Guimarães, Universidade Federal de Jataí, Brasil

Doutoranda em Geografia na Universidade Federal de Jataí.  Graduação (2012), Mestrado (2015), e Bacharel (2016) em Geografia pela Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão. Atua principalmente nas áreas de Geografia, Cartografia, Educação Ambiental e Educação Inclusiva. Possue também experiência não docente por competências e itinerários formativos, na área das Ciências Humanas.

Márcio Rodrigues Silva, Universidade Federal de Jataí, Brasil

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Goiás, mestrado e doutorado em Geografia pelo IESA/UFG. Coordenou os cursos de graduação em Geografia da UFG/Jataí por oito anos. Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí, onde coordena o Laboratório de Geografia Urbana e da Saúde. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Estudos Urbanos.

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Pubblicato

2022-09-01

Fascicolo

Sezione

Artículos