252. Trabalho precário, espaço precário: as plataformas digitais de transporte e os circuitos da economia urbana no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1344/ara2021.252.33968Palavras-chave:
Uberização, Plataformas digitais, Transporte privado por aplicativo, Pobreza urbana, Circuitos da economia urbanaResumo
O artigo analisa o fenômeno da expansão das plataformas digitais de transporte privado por aplicativo no Brasil, particularmente a partir do pioneirismo da Uber. Inicialmente, debate-se a uberização como resultado dos novos nexos históricos entre informação, espaço e trabalho. Em um segundo momento, recupera-se a teoria dos dois circuitos da economia urbana, desenvolvida por Milton Santos (1975) para compreender a ação local das plataformas digitais, com destaque para a pesquisa empírica conduzida em Belo Horizonte (MG). Finalmente, procura-se destacar o papel ativo do espaço nas estratégias das plataformas digitais de transporte, e argumenta-se que elas são dependentes das infraestruturas e usos do território historicamente constituídos. O texto propõe colaborar para o debate acerca da precarização do trabalho nestas plataformas digitais a partir da análise dos espaços precários nos quais ele se realiza.
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