Ecos das navegações portuguesas
DOI:
https://doi.org/10.1344/105.000002044Palavras-chave:
Piri Reis, Kitab-i Bahriye, cartografia, descobrimentos ibéricos, literatura de viagens, intertextualidadeResumo
É justamente célebre o mapa-mundo desenhado por Piri Reis em 1513, de que se conhece apenas o fragmento atlântico, conservado em Istambul. A sua surpreendente modernidade explica-se sobretudo pelo recurso a fontes de origem ibérica, resultantes de quase um século de exploração do Atlântico e de ambas as suas margens por portugueses, espanhóis e seus colaboradores. Talvez menos conhecido, mas igualmente relevante, é o «Livro das coisas do mar» preparado na década de 1520 pelo cartógrafo turco, que reúne preciosas informações geográficas e cartográficas sobre o Mediterrâneo, mas também sobre muitas outras áreas geográficas. No prefácio do seu Kitab-i Bahriye, Piri Reis revela-se especialmente bem informado sobre as explorações portuguesas realizadas ao longo da costa de África e nos mares orientais, após as viagens de Bartolomeu Dias e de Vasco da Gama. Será possível identificar as fontes textuais e cartográficas portuguesas, ou de origem portuguesa, de que se terá servido Piri Reis na elaboração dos seus trabalhos cartográficos?Downloads
Como Citar
Loureiro, R. M. (2013). Ecos das navegações portuguesas. Abriu: Estudos De Textualidade Do Brasil, Galicia E Portugal, (2), 11–37. https://doi.org/10.1344/105.000002044
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MONOGRÁFICO
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