Ecos das navegações portuguesas

Autores

  • Rui Manuel Loureiro Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes, Centro de História de Além-Mar

DOI:

https://doi.org/10.1344/105.000002044

Palavras-chave:

Piri Reis, Kitab-i Bahriye, cartografia, descobrimentos ibéricos, literatura de viagens, intertextualidade

Resumo

É justamente célebre o mapa-mundo desenhado por Piri Reis em 1513, de que se conhece apenas o fragmento atlântico, conservado em Istambul. A sua surpreendente modernidade explica-se sobretudo pelo recurso a fontes de origem ibérica, resultantes de quase um século de exploração do Atlântico e de ambas as suas margens por portugueses, espanhóis e seus colaboradores. Talvez menos conhecido, mas igualmente relevante, é o «Livro das coisas do mar» preparado na década de 1520 pelo cartógrafo turco, que reúne preciosas informações geográficas e cartográficas sobre o Mediterrâneo, mas também sobre muitas outras áreas geográficas. No prefácio do seu Kitab-i Bahriye, Piri Reis revela-se especialmente bem informado sobre as explorações portuguesas realizadas ao longo da costa de África e nos mares orientais, após as viagens de Bartolomeu Dias e de Vasco da Gama. Será possível identificar as fontes textuais e cartográficas portuguesas, ou de origem portuguesa, de que se terá servido Piri Reis na elaboração dos seus trabalhos cartográficos?

Biografia do Autor

Rui Manuel Loureiro, Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes, Centro de História de Além-Mar

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Como Citar

Loureiro, R. M. (2013). Ecos das navegações portuguesas. Abriu: Estudos De Textualidade Do Brasil, Galicia E Portugal, (2), 11–37. https://doi.org/10.1344/105.000002044