O ciborgue no limiar da humanidade: redefinindo a pessoa natural

Hellen Marinho Amorim; Renato César Cardoso

doi:10.1344/rbd2019.0.27067

Autors/ores

Hellen Marinho Amorim Universidade Federal de Minas Gerais
Renato César Cardoso Universidade Federal de Minas Gerais.

DOI:

https://doi.org/10.1344/rbd2019.0.27067

Paraules clau:

ciborgue, inteligência artificial, robótica, corpo, natureza, pessoa

Resum

O transhumanismo, filosofia que advoga por um ser humano melhorado de modo a transcender sua natureza biológica, encontra respaldo prático na interação da tecnologia com a biologia, resultando na ampliação paulatina dos modos de “ser” humano, onde o ciborgue emerge como potencial humano diferenciado em vulnerabilidades e potencialidades em comparação ao Homo sapiens moderno. Assim, a personalidade jurídica contemporaneamente considerada é afetada e repensar sua formulação faz-se necessário. Sustenta-se que as inéditas possibilidades de proteção e responsabilização do ciborgue implicam sua existência jurídica através de uma nova pessoa, a pessoa não-natural.

Biografies de l'autor/a

Hellen Marinho Amorim, Universidade Federal de Minas Gerais

Orientanda do curso de Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

Renato César Cardoso, Universidade Federal de Minas Gerais.

Professor de Direito e Ciências do Estado na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-Doutor em Filosofia pela Universidade de Barcelona, Doutor em Filosofia do Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais.

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