Repensar o desenvolvimento sustentável através da resiliência evolutiva: um debate em curso
DOI:
https://doi.org/10.1344/b3w.0.2017.26414Paraules clau:
sustentabilidade, relatório de Brundtland, resiliência evolutivaResum
No decurso das últimas três décadas, o conceito de desenvolvimento sustentável tem sido adotado (e moldado) por cientistas, técnicos e políticos, para balizar a generalidade das suas ações. Não raras vezes, a instrumentalização do conceito desliga-o da abrangência, exigência e complexidade que abarcava, se se considerar a forma como foi corporizado no documento que lhe dá origem: Report of the World Commission on Environment and Developement: Our Common Future (1987). A sustentabilidade, enquanto matriz para qualificar modelos de progresso, estruturada no relatório de Brundtland (1987), foi gradualmente simplificada à medida que se foram desagregando as formas de transposição para uso científico, técnico e político. Suprimindo-lhe parte dos objetivos inicialmente definidos, despromoveu-se a sustentabilidade do plano onde deve ser colocada: desígnio civilizacional. As avaliações recentes apontam estas debilidades e reconhecem no referencial da resiliência evolutiva, a fórmula para reinscrever a sustentabilidade enquanto propósito maior da humanidade.Descàrregues
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