Art amb la revolució! Mobilització política en pràctiques artístiques entre 1974 i 1977 a Portugal
DOI:
https://doi.org/10.1344/waterfront2021.63.10.01Paraules clau:
Revolució portuguesa, Pràctiques artístiques compromeses socialment, Portugal, Participació, Col·laboracióResum
Gener 2024: l'autora ha detectat dos errors. [1] A la pàgina 19, peu d'imatge 7, la data correcta és 28 maig 1974. [2] El mateix succeeix en el primer paràgraf de la pàgina 20, data correcta 28 maig 1974
Aquest article analitza la relació entre els artistes i les estrcuturas de poder portuguesos i les masses populars després de la Revolució de el 25 d’abril de 1974 i fins a 1977.
L’anàlisi d’aquest període a Portugal considerarà les dinàmiques que envolten les pràctiques artístiques socialment compromeses integrades en l’espai públic, dins del seu marc històric i social.
L’article sosté que el context artístic portuguès en estudi va sorgir de la motivació dels polítics i artistes per apropar l’art i les masses populars a l’procés revolucionari en curs. En aquesta aproximació, identifico la col·laboració com l’actitud més utilitzada pels artistes en relació amb el sistema polític i la població. Aquest enfocament va disminuir des de 1976, moment en què es va incrementar el conflicte amb les estructures de poder polític. Pel que fa a la relació amb la població, a partir d’aquest moment també hi va haver una disminució en l’ús d’eines col·laboratives i una intensificació d’eines transgressores i provocatives en les pràctiques artístiques.
Aquests canvis seran articulats en l’article a partir de les condicions polítiques i socials objectives de país, i la seva influència en els matisos actitudinals identificats en les pràctiques artístiques socialment compromeses en anàlisi.
Referències
ALMEIDA, S. V. de (2009). Camponeses, Cultura e Revolução: Campanhas de Dinamização Cultural e Acção Cívica do M.F.A. (1974-1975). Edições Colibri and IELT – Instituto de Estudos de Literatura Tradicional.
ÁLVARO, E. (1974) Revolução, intervenção, intenção. Revista de Artes Plásticas 5, 9-10.
ÁLVARO, E. (1977) Debates. Revista de Artes Plásticas 7-8 , 54-59. ÁLVARO, E. (1977) Intervenções no Espaço Urbano. Revista de Artes Plásticas 7-8 , 28.
ÁLVARO, E. (1979) Performances, rituels, interventions en espace urbain. Art du comportement au Portugal. Symposium International d’art performance à Lyon, Lyon.
ARTISTAS E ESCRITORES NO «ENTERRO» DO MUSEU DE SOARES DOS REIS: PEDIRAM A CRIAÇÃO DUM MUSEU ACTIVO E VÁLIDO PARA TODA A GENTE. (12 June 1974) Comércio do Porto, pp.1-5.
ARAÚJO, M.A. (1977) Com Arte e sem Arte. Seara Nova 1575, 10-12. BISHOP, C. (2012) Artificial Hells: Participatory Art and the Politics of Spectatorship. Verso Books. BRONZE, F. (1976) Carta de Lisboa. Colóquio/Artes, 66.
CAEIRO, M. (2014) Arte na Cidade: História Contemporânea. Círculo de Leitores.
CERVELLÓ, J. S. (1996) Las Fuerzas Armadas durante la revolución portuguesa: autonomía y reorganización (1974-1976) In TORRE, H. de la (Ed.) Fuerzas Armadas y poder politico en siglo XX de Portugal y España, (pp.243-273): Centro Asociado UNED Merida.
CHICÓ, S. (1999) Antes e após o 25 de Abril. In Pernes, F. (Ed.) Panorama Arte Portuguesa no século XX, (pp. 255-279). Campo das Letras. CMCR, (1977, August 13) Comunicação à população das Caldas da Rainha. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA (2005) https://www.parlamento.pt/Legislacao/ Paginas/ConstituicaoRepublicaPortuguesa.aspx.
CORREIA, R. & GOMES, V. (1984) Livro Branco da 5ª Divisão 1974-75. Ler Editora.
CORREIA, R. et al. MFA Dinamização Cultural e Acção Cívica. Ulmeiro. COUCEIRO, G. (2004) Artes e Revolução 1974-1979. Livros Horizonte.
CRUZEIRO, C. P. (2012). Arte e Praxis Social. Arte e Sociedade (pp. 376–393).
CRUZEIRO, C. P. (2014). Arte e realidade : aproximação, diluição e simbiose no século XX, 2014, [Doctoral dissertation, Universidade de Lisboa] .https://repositorio.ul.pt/handle/10451/15799
FERREIRA, A. Q. (2017) Jaime Isidoro - A arte sou eu. Porto, 254. FISCHER, H. (1977) Théorie de l’art sociologique. Casterman. GONÇALVES, E. (1974) Movimento Democrático de Artistas Plásticos: A intervenção necessária. Flama 1378 , 38-42.
GONÇALVES, R. M. (1980) Carta de Lisboa. Colóquio/Artes 47, 64.
GONÇALVES, R. M. (2004). Vontade de mudança: Cinco décadas de artes plásticas. Editorial Caminho.
GUÉNIOT, D. A. (Ed.) (2019). Caldas 77 – IV Encontros Internacionais de Arte em Portugal. Editions Ghost.
INCIDENTES NO ÚLTIMO DIA DO «IV ENCONTRO INTERNACIONAL DE ARTE (1977, August 14) O Primeiro de Janeiro.
KESTER, G. (2010) Collaborative Pratices in Environmental Art. In Geenmuseum.org. http:// www.greenmuseum.org.
KESTER, G. (2019) Sobre a relação entre teoria e prática na arte socialmente comprometida. In Castellano, C. & Raposo, P. (Ed.) Textos para uma História da Arte Socialmente comprometida (pp. 77-86). Documenta.
KWON, M. (2002) One place after another: site-specific art and locational identity. The Mitt Press. LÓPEZ, P. B. (2015). Collectivization, participation and dissidence on the transatlantic axis during the Cold War: Cultural Guerrilla for destabilizing the balance of power in the 1960s. Culture & History Digital Journal (pp.1-15).
LOFF, M. (2006) Fim do Colonialismo, ruptura política e transformação social em Portugal nos anos setenta. In Loff, M. & Pereira, M. da C. M. (Ed.) Portugal: 30 anos de democracia (pp.153- 194). Editora da Universidade do Porto.
LOPES, M. de S. (2006-2007) A Animação Sociocultural em Portugal. Animador Sociocultural: Revista Iberoamericana 1 , 1 – 16.
MADEIRA, C. et al. (2021). “25th April always, fascism never again.” The post-Revolution murals in Portugal. In Campos, R. et al. (Ed.) Political Graffiti in Critical Times: The Aesthetics of Street Politics (pp. 317-346). Berghahn Books.
MASCARENHAS, J. M. (2004) A cor de Abril. Câmara Municipal de Lisboa.
MELO E CASTRO, E. M. de (1977) Pode-se escrever com isto. Colóquio Artes nº 32 (pp. 48-61). Fundação Calouste Gulbenkian.
MOVIMENTO DEMOCRÁTICO DE ARTISTAS PLÁSTICOS: A Arte Fascista faz mal à vista (1974) Flama (pp.40-41).
OLIVEIRA, L. de (2013) Museu de Arte Contemporânea de Serralves: Os Antecedentes, 1974- 1989. INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda.
PCP (1977, August 12) À população de Caldas da Rainha - comunicado PCP. PINHO, E. (2013). A evolução das coleções públicas em contexto democrático. Políticas de incorporação e vetores de crescimento nos Museus de Arte da Administração Central do Estado (1974-2010). [Doctoral dissertation, Universidade de Lisboa]. https://repositorio.ul.pt/ handle/10451/11028.
PROGRAMA DO I GOVERNO PROVISÓRIO (1976). In Arquivo Histórico: Governo: República Portuguesa. https://www.historico.portugal.gov.pt/media/464012/GC01.pdf. PSD, (1977, August 17) Comunicado.
REMESAR, A. (2019) Del arte público al post-muralismo. Políticas de decoro urbano en procesos de Regeneración Urban. In On the w@terfront, 61(1), 3-65.
RIBEIRO, A. Q. (1974) Arte e Revolução quem colaborou? Quem teve coragem. Artes Plásticas 5 , 10-11.
RIBEIRO, A. S. (1986) O povo e o público. Reflexões sobre a cultura em Portugal no pós-25 de Abril. Revista Crítica de Ciências Sociais, 11-26.
SANTOS, B. S. (1992) O Estado e a Sociedade em Portugal (1974-1988). Edições Afrontamento.
SILVA, C. (2019). A Performance Arte como intervenção nos Encontros Internacionais de Arte (1974-1977) [Master thesis, Universidade Nova de Lisboa] https://run.unl.pt/handle/10362/93700.
SILVA, R. H. da (2009). Os anos 70 depois do 25 de Abril. Anos 70: Atravessar fronteiras (pp.26-31), exh. cat., Fundação Calouste Gulbenkian.
SOUSA, E. de (1974). O Mural do 10 de Junho ou a passagem ao acto. Colóquio Artes 19 (pp.44-47).
STIMSON, B. and SHOLETTE, G. (Ed.) (2006) Collectivism after Modernism: The art of social Imagination after 1945. Univ Of Minnesota Press.
UMA CASA PARA A ARTE MODERNA. (19 April 1975) Sempre Fixe. VAI A ENTERRAR AMANHÃ O MUSEU SOARES DOS REIS. (9 June 1974) Jornal de Noticias, p. 4.
VICENTE, S. (2016) A Escultura como expressão pública da cidadania: A monumentalização da cidade de Almada entre 1974 e 2013. [Doctoral dissertation, Universidade de Lisboa]. https://repositorio.ul.pt/handle/10451/24023
VIOLÊNCIA NO FECHO DOS ENCONTROS INTERNACIONAIS DE ARTE: Monumento ao «16 de Março» destruído a golpes de picareta (1977, August 15) Jornal de Notícias.
Descàrregues
Publicades
Com citar
Número
Secció
Llicència
Drets d'autor (c) 2021 Cristina Pratas Cruzeiro
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Aquesta obra està sota una llicència internacional Creative Commons Reconeixement 4.0.
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/3.0/88x31.png)
Aquesta revista no cobra als autors cap taxa per enviar o processar articles.