Do industrial ao pós-industrial: Transição e diversidade urbana - LX/BCN

Autors/ores

  • Ana Luísa Brandão
  • Pedro Brandão

Paraules clau:

Transição, Cidade Industrial, Cidade Pós-industrial, Diversidade, Barcelona, Margem Sul do Tejo. Transition, Industrial City, Post-industrial City, Diversity, Tagus South Bank

Resum

Nesta comunicação propomos uma discussão focada na transformação da “cidade industrial” para a “cidade pós-industrial”. Baseando-nos numa leitura interdisciplinar, propomos uma reflexão sobre os períodos de transição, como momentos de construção de identidades e oportunidades futuras. Na problemática actual da cidade, o crescimento da escala metropolitana, as distintas formas de organização espacial, social, económica e cultural e a diversidade dos contextos urbanos emergentes, não permitem traduzir facilmente, num modelo único, a ideia de “cidade pós-industrial”. A instabilidade das mutações da cidade contemporânea manifestase em contextos de incerteza, que levam a questionar o planeamento e geram maio dificuldade no desenho urbano. A inconstância da transição parece trazer, não só aos profissionais do desenho, mas também aos decisores, agentes, actores e aos próprios habitantes, indeterminações, dificuldades de entendimento, de leitura e de aceitação da transformação. Podemos observar estas questões e tensões, patentes no próprio espaço público: nas intervenções, nos discursos produzidos e nos símbolos criados. Concretamente apoiamos a análise em exemplos de transformação pós-industrial: - Na Margem Sul do Tejo, o território expectante de centralidade e protagonismo na antiga Cintura Industrial da Área Metropolitana de Lisboa; - Em Barcelona, o projecto 22@Barcelona, operação de transformação de usos e regeneração no bairro industrial do Poblenou. Concluímos com a avaliação da diversidade ou heterogeneidade urbana, como conceito e factor estratégico para manter várias possibilidades e alternativas em aberto, nos momentos indefinidos das mutações da cidade e das identidades colectivas. Avançamos uma hipótese de trabalho: no processo de transição podemos trabalhar com a sobreposição de ciclos de transformação (emergentes e decadentes), resultando o processo, menos da substituição ou da dominância dos modelos, e mais da base da adaptabilidade da cidade.

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Publicades

2012-04-10

Com citar

Brandão, Ana Luísa, and Pedro Brandão. 2012. “Do Industrial Ao pós-Industrial: Transição E Diversidade Urbana - LX/BCN”. on the w@terfront. Public Art.Urban Design.Civic Participation.Urban Regeneration, no. 22 (April):105-21. https://revistes.ub.edu/index.php/waterfront/article/view/18786.

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